O santuário celestial | O Grande Conflito
Leia Êxodo 25:8,9,40; Hebreus 8:1-6. Quais dois santuários são descritos nesses versos?
Ao se debruçarem sobre as Escrituras depois de outubro de 1844, os primeiros crentes adventistas entenderam que há dois santuários mencionados na Bíblia – o que Moisés construiu e o original no Céu. O termo “santuário”, como é usado na Bíblia, refere-se, em primeiro lugar, ao tabernáculo construído por Moisés, como modelo ou “tipo” das coisas celestiais; e, em segundo lugar, ao “verdadeiro tabernáculo” no Céu, para o qual o santuário terrestre apontava. Com a morte de Cristo, o ritual típico perdeu sua importância. O “verdadeiro tabernáculo” no Céu é o santuário da nova aliança. Visto que a profecia de Daniel 8:14 se cumpre nesta era, o santuário ao qual ela se refere é o da nova aliança.
“Ao terminarem os 2.300 dias, em 1844, já por muitos séculos não havia santuário na Terra. Por isso, a profecia – ‘até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado’ (Daniel 8:14) – aponta inquestionavelmente para o santuário do Céu” (O Grande Conflito, página 353).
O santuário no deserto era uma maquete ou um modelo do santuário celestial. Os serviços no santuário terrestre prenunciavam o plano divino da salvação. Cada sacrifício oferecido representava a oferta de Jesus na cruz do Calvário (João 1:29). Por meio da morte de Cristo, estamos livres da condenação do pecado. A culpa deixa de existir quando aceitamos o sacrifício de Jesus em nosso favor e confessamos nossos pecados (1João 1:9). Jesus não é apenas o Cordeiro que morreu por nós; é também o Sacerdote que vive para nós.
Jesus “pode salvar totalmente os que por Ele se aproximam de Deus, vivendo sempre para interceder por eles” (Hebreus 7:25). Ele remove a culpa e nos salva do poder do pecado (Romanos 8:1-4; 2Coríntios 5:21). O ministério de Jesus no santuário do Céu é por nós. Como resultado de Sua intercessão, o domínio do pecado em nossa vida é quebrado. Não estamos mais escravizados à natureza pecaminosa. Em Cristo somos livres da condenação e do controle do pecado. Apegados a Cristo, temos a certeza da salvação.
O que significa para você saber que Jesus está no Céu ministrando em seu favor? Por que você precisa de um Mediador? Por que essa verdade é uma boa notícia?
*Este estudo se baseia nos capítulos 22 a 24 e 28 do livro O Grande Conflito.
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Comentários
O que é a purificação do santuário? As Escrituras do Antigo Testamento afirmam que havia esse ritual em conexão com o santuário terreno. No entanto, surge uma questão: Será que o Céu precisaria ser purificado? O Livro de Hebreus, no Capítulo 9, oferece ensinamentos claros sobre a purificação tanto do santuário terreno quanto do celestial. […]
A purificação, tanto no serviço típico quanto no real, devia ser realizada por meio do uso de sangue: na primeira, com o sangue de animais; na segunda, com o sangue de Cristo.
A purificação não era uma remoção de impurezas físicas, pois devia ser realizada com sangue e, portanto, devia ser uma purificação do pecado (A Fé Pela Qual Eu Vivo, 19 de julho).
Cristo era o fundamento de toda a religiosidade judaica. No serviço do sacerdócio judaico somos continuamente lembrados do sacrifício e da intercessão de Cristo. Todos os que vêm a Cristo hoje devem se lembrar de que Seu mérito é o incenso que se mistura com as orações daqueles que se arrependem de seus pecados e recebem perdão, misericórdia e graça. Nossa necessidade da intercessão de Cristo é constante. Dia a dia, pela manhã e à tarde, o coração humilde precisa oferecer orações que receberão respostas de graça, paz e alegria. “Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o Seu nome. Não se esqueçam da prática do bem e da mútua cooperação, pois de tais sacrifícios Deus Se agrada” (Hebreus 13:15,16).
Sim; Cristo Se tornou o Mediador da oração, entre o homem e Deus. Ele também Se tornou o meio pelo qual a oração do homem chega a Deus. Também Se tornou o meio pelo qual a bênção de Deus chega ao homem. Combinou divindade e humanidade. Os seres humanos devem ser colaboradores de Deus na salvação de si mesmos, e então fazer esforços fervorosos, perseverantes, incansáveis, para salvar aqueles que estão prestes a perecer.
Após a queda, Cristo Se tornou instrutor de Adão. Ele agia em lugar de Deus em favor da humanidade, preservando a espécie humana de morte imediata. Tomou sobre Si o ofício de mediador. Adão e Eva receberam uma oportunidade para retornar à sua lealdade, e nesse plano toda a sua descendência foi incluída.
Sem a expiação do Filho de Deus não poderia haver comunicação de bênçãos ou salvação de Deus para o ser humano. Deus tinha zelo pela honra de Sua lei. A transgressão dessa lei causou uma terrível separação entre Deus e o ser humano. A Adão em sua inocência fora assegurada comunhão direta, livre e feliz com seu Criador. Depois de sua transgressão, Deus Se comunicaria com a humanidade mediante Cristo e os anjos (Vidas que Falam, 14 de janeiro).
Tendo sofrido toda a penalidade por um mundo culpado, Jesus Se tornou o Mediador entre Deus e o ser humano, para restaurar a pessoa arrependida ao favor de Deus, concedendo-lhe graça para guardar a lei do Altíssimo. Cristo não veio destruir a lei ou os profetas, mas cumpri-los ao pé da letra. A expiação do Calvário vindicou a lei de Deus como santa, justa e verdadeira, não somente diante do mundo caído, mas também diante do Céu e perante os mundos que não caíram. Cristo veio engrandecer a lei e torná-la honrosa (Fé e Obras, página 119).
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