No santo dos santos | O Grande Conflito
Leia Levítico 16:21, 29-34; 23:26-32; Hebreus 9:23-28. Por que o Dia da Expiação era tão importante no antigo Israel?
Os sacerdotes ministravam todos os dias do ano, mas no Dia da Expiação (Yom Kipur), os olhos de todos se voltavam para o santuário. Os capítulos 16 e 23 de Levítico dão instruções para esse dia. Todas as atividades regulares cessavam, e todos jejuavam. Enquanto o sumo sacerdote entrava na presença de Deus, no lugar santíssimo, em favor do povo, todos faziam exame de consciência e buscavam a Deus em confissão.
Qualquer um que não se humilhasse no Dia da Expiação era eliminado do povo, isto é, não faria mais parte do povo escolhido (Levítico 23:27, 29). No Dia da Expiação, o sumo sacerdote levava o sangue do bode do Senhor para o santuário e, depois de aspergi-lo no propiciatório, aplicava o sangue nos chifres do altar de ouro e do altar de bronze, purificando o santuário. Depois de fazer “expiação pelo santuário”, ele colocava as mãos sobre o bode vivo e confessava os pecados de Israel. Então, o animal era levado ao deserto para ser separado do acampamento para sempre (Levítico 16:20-22).
O sangue era transferido para o santuário nos cultos diários, mostrando o registro do pecado (Jr 17:1) e o fato de que Deus Se responsabilizava pelo destino final dele. No Dia da Expiação, o pecado era transferido para fora do santuário e colocado sobre o bode Azazel, representando Satanás e revelando sua responsabilidade pelo pecado.
Esse bode era levado para o deserto de modo que, no fim do Dia da Expiação, Deus tinha o santuário e o povo purificados. No santuário celestial, Cristo ministrou por nós no lugar santo e, desde 1844, no fim dos 2.300 dias, ministra no santíssimo.
Venceremos no juízo por causa de Jesus, nosso Substituto. Jesus foi condenado “para que fôssemos justificados por Sua justiça, na qual não tínhamos parte” (O Desejado de Todas as Nações, página 14). Como resultado dessa justiça creditada a nós, afligimos nossas almas, o que é um afastamento do pecado. Isso significa que nos incomodamos com o mal e que não o justificamos nem nos apegamos a pecados acariciados, mas que crescemos na graça e vivemos em santidade.
O que significa o Dia da Expiação? Ele deve fazer diferença na forma como vivemos?
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No Dia da Expiação, o sumo sacerdote, havendo apresentado uma oferta pela congregação, ia ao lugar santíssimo com o sangue e o aspergia sobre o propiciatório, por cima das tábuas da lei. Assim as reivindicações da lei, que exigia a vida do pecador, eram satisfeitas. Então, na condição de mediador, o sacerdote tomava sobre si os pecados e, saindo do santuário, levava consigo o fardo das culpas de Israel. À porta do tabernáculo colocava as mãos na cabeça do bode emissário e confessava “todas as iniquidades dos filhos de Israel, todas as suas transgressões e todos os seus pecados” (Levítico 16:21), pondo-os sobre o animal. Quando o bode era enviado dali, esses pecados eram considerados separados do povo para sempre, assim como o próprio bode. Essa cerimônia era realizada como “figura e sombra das coisas celestes” (Hebreus 8:5). […]
Dessa maneira, nos serviços do tabernáculo, e do templo que mais tarde tomou seu lugar, o povo era ensinado todos os dias a respeito das grandes verdades relacionadas à morte de Cristo e ao Seu ministério. E, uma vez ao ano, a mente de todos era transportada para os acontecimentos finais do grande conflito entre Cristo e Satanás e para a purificação final do Universo, tanto do pecado quanto de pecadores (Patriarcas e Profetas, páginas 301, 302, 304).
Estamos no grande Dia da Expiação, e a santa obra de Cristo em favor do povo de Deus, que transcorre presentemente no santuário celestial, deveria ser nosso estudo permanente. Deveríamos ensinar nossos filhos sobre o significado do dia tipológico da expiação, e que era um tempo especial de grande humilhação e confissão de pecados a Deus. O dia antitípico da expiação deve ter o mesmo caráter. Cada um que ensina a verdade por preceito e exemplo dará à trombeta o sonido certo. […] A grande obra que está diante de nós é conduzir o povo para longe das práticas e dos costumes mundanos, cada vez mais alto, para a espiritualidade, piedade e diligente serviço a Deus. É seu dever proclamar a mensagem do terceiro anjo, soar a última nota de advertência ao mundo. Que o Senhor o abençoe com visão espiritual (Testemunhos Para a Igreja, volume 5, página 444).
Estamos agora no pátio exterior, aguardando a bendita esperança, o glorioso aparecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Não devem ser oferecidos sacrifícios no lado de fora, pois o grande Sumo Sacerdote está realizando Sua obra no lugar santíssimo. Em Sua intercessão como nosso advogado, Cristo não necessita da virtude nem da intercessão de pessoa alguma. Ele é o único Portador do pecado e a única Oferta pelo pecado. A oração e a confissão só devem ser feitas Àquele que entrou de uma vez por todas no lugar santíssimo. Ele salvará totalmente todos os que vão a Ele pela fé. Vive eternamente para interceder por nós (Exaltai-O, 1º de novembro).
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