Diego e Jader, dois amigos de longa data e estudiosos dedicados da Bíblia, encontraram-se em um café local para discutir os recentes eventos mundiais e sua relação com as profecias bíblicas. O ar estava carregado de expectativa enquanto eles se acomodavam em uma mesa discreta no canto.

Diego: Jader, meu amigo, que bom te ver! Tenho pensado muito sobre as coisas que estão acontecendo no mundo. Parece que estamos vivendo em tempos cada vez mais turbulentos, não é?

Jader: Sem dúvida, Diego. É como se estivéssemos vendo as palavras de Jesus em Mateus 24 se desenrolando diante dos nossos olhos. Lembra como Ele começou aquele discurso?

Diego: Claro! “Acautelai-vos, que ninguém vos engane.” É impressionante como Jesus já sabia que haveria muita confusão e engano em torno desse assunto do fim dos tempos.

Jader: Exatamente! E é por isso que precisamos ser muito cuidadosos ao interpretar os eventos atuais. Muita gente fica focada apenas nos sinais externos – guerras, rumores de guerras, terremotos, fomes – mas Jesus deixou claro que essas coisas, embora importantes, são apenas o princípio das dores.

Diego: Verdade, Jader. É fácil cair na armadilha de pensar que cada novo conflito ou desastre natural é um sinal definitivo do fim. Mas Jesus nos alertou para não nos alarmarmos com essas coisas, não é?

Jader: Sim, e isso é crucial. Ele disse: “E ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim.” É como se Ele estivesse nos preparando para uma longa jornada de perseverança.

Diego: Falando em perseverança, isso me lembra outra coisa que Jesus enfatizou: “Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo.” Parece que a chave não é tanto prever quando o fim virá, mas manter-se fiel e firme, não importa o que aconteça.

Jader: Excelente observação, Diego. E isso nos leva a um ponto crucial que muitas vezes é negligenciado nas discussões sobre o fim dos tempos. Jesus não se concentrou apenas em eventos externos, mas também em mudanças no comportamento e nas relações humanas.

Diego: Ah, sim! Ele falou sobre o amor se esfriando, as pessoas se traindo e odiando umas às outras. É assustador como isso parece descrever perfeitamente o mundo em que vivemos hoje, não é?

Jader: Sem dúvida. E isso nos leva a uma questão importante: como podemos ajudar as pessoas a se prepararem espiritualmente para esses tempos difíceis? Porque, no final das contas, não é sobre sobreviver fisicamente, mas sobre manter nossa integridade espiritual.

Diego: Concordo plenamente. Acho que um bom ponto de partida é enfatizar a importância do amor e da compaixão, mesmo – e especialmente – em tempos de crise. Jesus disse que o amor de muitos esfriaria, mas isso não significa que o nosso amor precisa esfriar.

Jader: Excelente ponto, Diego. E isso me faz pensar em outra coisa que Jesus mencionou e que muitas vezes é negligenciada. Ele falou sobre a importância de entender o livro de Daniel.

Diego: Ah, sim! “Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo – quem lê, entenda.” É fascinante como Jesus fez essa conexão direta com Daniel, não é?

Jader: Com certeza! E o mais interessante é que Ele parece estar falando não apenas para os discípulos daquela época, mas para nós, leitores futuros. É como se Ele estivesse nos dando uma chave para entender os eventos do fim dos tempos.

Diego: E o que você acha que podemos aprender do livro de Daniel que seja relevante para os dias de hoje?

Jader: Bem, Daniel é repleto de visões e profecias sobre os últimos dias, mas também é um manual de como viver fielmente em tempos de perseguição e pressão cultural. Pense em como Daniel e seus amigos permaneceram fiéis a Deus, mesmo vivendo em uma cultura pagã e hostil.

Diego: Isso é muito relevante para nós hoje! Muitos cristãos se sentem pressionados a comprometer sua fé para se encaixar na cultura atual.

Jader: Exatamente! E Daniel nos mostra que é possível permanecer fiel a Deus e ainda assim ter um impacto positivo na sociedade. Ele serviu em altos cargos no governo, mas nunca comprometeu seus princípios.

Diego: Isso me faz pensar em como podemos aplicar esses princípios hoje. Como podemos ajudar as pessoas a manterem sua integridade em um mundo que parece estar ficando cada vez mais hostil aos valores cristãos?

Jader: Acho que uma parte importante é ajudar as pessoas a entenderem que a perseverança não é apenas aguentar passivamente, mas ativamente viver nossa fé, mesmo quando é difícil. É sobre manter o amor aceso quando tudo ao nosso redor está esfriando.

Diego: E sobre estar preparado para tempos difíceis sem cair no pânico ou no alarmismo, certo? Jesus falou sobre a necessidade de estar pronto para fugir rapidamente, mas também sobre a importância de continuar vivendo e trabalhando até o fim.

Jader: Exatamente! É um equilíbrio delicado entre vigilância e vida normal. Não podemos ficar paralisados pelo medo do futuro, mas também não podemos ignorar os sinais dos tempos.

Diego: Isso me lembra outra coisa que Jesus enfatizou: a importância de orar. Ele disse para orarmos para que nossa fuga não aconteça no inverno ou no sábado. Isso mostra que, mesmo em tempos de tribulação, Deus se preocupa com nosso bem-estar e conforto.

Jader: Ótima observação, Diego! E isso nos leva de volta à importância da oração e da dependência de Deus em todos os momentos, especialmente nos tempos difíceis.

Diego: Falando em tempos difíceis, o que você acha da parte em que Jesus diz que haverá uma tribulação como nunca houve antes? Isso é algo que muitas pessoas temem.

Jader: É uma passagem desafiadora, sem dúvida. Mas note que Jesus também diz que esses dias serão abreviados por causa dos eleitos. Isso mostra o cuidado e a misericórdia de Deus, mesmo nos momentos mais sombrios.

Diego: Isso é reconfortante. Então, como podemos resumir tudo isso para ajudar as pessoas a se prepararem para os últimos dias, seja lá quando eles vierem?

Jader: Acho que podemos enfatizar alguns pontos-chave:

  1. Mantenha-se vigilante, mas não se deixe enganar por falsos alarmes ou teorias sensacionalistas.
  2. Cultive um amor genuíno por Deus e pelo próximo, resistindo à tendência de deixar o amor esfriar.
  3. Estude e compreenda as profecias bíblicas, especialmente o livro de Daniel, mas sempre no contexto do plano geral de Deus.
  4. Desenvolva uma fé resiliente que possa suportar pressões e perseguições.
  5. Mantenha um equilíbrio entre estar preparado para tempos difíceis e continuar vivendo e trabalhando para o Reino de Deus.
  6. Pratique a oração constante, confiando na provisão e proteção de Deus.
  7. Lembre-se sempre que, no final, Deus está no controle e Seu plano de redenção será cumprido.

Em um mundo repleto de desafios e sofrimentos, é fácil perder de vista a esperança e a cura que podem ser encontradas em Jesus Cristo. Muitas vezes, nos deixamos cegar por nossas próprias tradições e preconceitos, falhando em reconhecer o poder transformador do Salvador. No entanto, como cristãos, somos chamados a abraçar a fé que cura e a compartilhar essa mensagem de esperança com aqueles ao nosso redor.

Neste artigo, exploraremos os ensinamentos de Ellen White sobre a fé que cura, com base em suas reflexões nas páginas 209-223 do livro “O Desejado de Todas as Nações“. Descobriremos como podemos encontrar restauração física e espiritual em Cristo, e como a igreja pode ser um instrumento de cura e aceitação para aqueles que se sentem rejeitados. Então, prepare-se para uma jornada de descoberta e renovação, enquanto buscamos aprofundar nossa compreensão da fé que cura.

O Valor da Humanidade aos Olhos de Deus

Um dos aspectos mais marcantes dos ensinamentos de Jesus é Seu profundo amor e cuidado pela humanidade. Enquanto as religiões falsas muitas vezes degradam o ser humano, colocando tradições acima das necessidades das pessoas, o evangelho nos lembra do valor inestimável que temos aos olhos de Deus. Como Ellen White destaca:

“Toda religião falsa ensina seus adeptos a serem descuidosos para com as necessidades, sofrimentos e direitos humanos. O evangelho dá alto valor à humanidade, como aquisição do sangue de Cristo, e ensina um amável interesse pelas necessidades e aflições humanas” (O Desejado de Todas as Nações, páginas 221, 222).

Esse entendimento deve nos motivar a olhar com compaixão para aqueles que sofrem ao nosso redor, assim como Jesus fez com o paralítico em Marcos 2:1-12. Devemos nos perguntar: estamos permitindo que nossos preconceitos e tradições nos ceguem para as necessidades daqueles que Deus ama? Ou estamos prontos para ser um canal de Seu amor e cura?

Cristo, o Grande Médico

Em meio às lutas e enfermidades que enfrentamos, tanto físicas quanto espirituais, podemos encontrar esperança e cura em Jesus Cristo. Ele é o Grande Médico, aquele que tem todo o poder no céu e na terra. Como Ellen White nos lembra:

“Cristo tem todo o poder no Céu e na Terra. É o Grande Médico, a quem temos de invocar quando a padecer enfermidade física ou espiritual. Sobre os ventos e as ondas e sobre homens possuídos de demônios, mostrou Ele possuir absoluto domínio” (Carta 32, 1903).

Que promessa maravilhosa! Não precisamos nos desesperar em nossas enfermidades, pois temos um Salvador que é capaz de nos curar. Tudo o que precisamos fazer é ir diretamente à presença de Cristo, crendo que Ele restaurará nossa saúde física e espiritual. Não precisamos de uma fé agitada ou emocional, mas sim de uma confiança tranquila e inabalável em Suas promessas.

Você tem enfrentado desafios de saúde ou espirituais? Lembre-se de que Jesus é o Grande Médico, pronto para curá-lo. Confie nEle, creia em Sua Palavra e experimente Seu poder restaurador em sua vida.

A Igreja como Família para os Rejeitados

Muitas vezes, aqueles que sofrem de enfermidades ou que são considerados “diferentes” pela sociedade acabam sendo rejeitados até mesmo por seus familiares biológicos. É nesse momento que a igreja tem a oportunidade de ser uma família amorosa e acolhedora para essas pessoas.

Como seguidores de Cristo, somos chamados a estender nossos braços em amor e aceitação, oferecendo um lar espiritual para aqueles que se sentem excluídos. Através de nosso apoio, orações e atos de bondade, podemos ser um testemunho vivo do amor de Deus, mostrando ao mundo o poder transformador do evangelho.

Você conhece alguém que está se sentindo rejeitado ou solitário? Convide-o para fazer parte da família da igreja. Mostre a ele o amor incondicional de Cristo através de suas palavras e ações. Juntos, podemos ser um refúgio de esperança e cura para aqueles que mais precisam.

Rompendo os Laços do Formalismo

Deus nos chama a romper os laços do formalismo e a levar a mensagem do evangelho além das paredes da igreja. Como Ellen White destaca:

“Deus nos chama a romper os laços de nosso formal serviço dentro de casa. A mensagem do evangelho deve ser levada às cidades e fora das cidades. Devemos convidar todos a reunirem-se em torno da bandeira da cruz” (Carta 32, 1903).

Quando nos unimos em torno da cruz de Cristo, deixando de lado nossas diferenças e trabalhando juntos com zelo divino, o mundo verá o poder da verdade em ação. Nossa unidade e amor uns pelos outros serão um testemunho poderoso da graça transformadora de Deus.

Você está pronto para romper os laços do formalismo e se engajar na missão de compartilhar o evangelho? Ore pedindo o Espírito Santo e permita que Ele o guie em seus esforços. Juntos, como igreja unida, podemos fazer uma diferença significativa no mundo ao nosso redor.


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O sábado, um dia sagrado estabelecido por Deus desde a criação, tem sido objeto de controvérsia ao longo da história. Nos tempos de Jesus, os fariseus haviam distorcido o significado desse dia, impondo regras rígidas e pesadas que não refletiam o verdadeiro caráter de Deus. No entanto, Jesus, como Senhor do sábado, veio para restaurar o propósito original desse dia: um tempo para fazer o bem, salvar vidas e se reconectar com o Criador.

Jesus Confronta a Acusação dos Fariseus

Em Marcos 2:23-28, encontramos Jesus e seus discípulos caminhando por um campo de trigo no dia de sábado. Famintos, os discípulos começaram a colher espigas para se alimentar. Os fariseus, ao verem isso, acusaram-nos de transgredir a lei do sábado, pois, segundo a tradição judaica, colher era considerado uma forma de trabalho proibida nesse dia sagrado.

Jesus, então, contestou a acusação dos fariseus, lembrando-os da história de Davi, que, em uma situação de emergência, comeu os pães sagrados reservados aos sacerdotes (1 Samuel 21:1-6). Se Davi e seus homens estavam justificados em se alimentar desses pães, argumentou Jesus, então seus discípulos também estavam justificados em colher espigas para saciar sua fome.

Além disso, Jesus afirmou que “o sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado” (Marcos 2:27). Essa declaração revolucionária revela que o sábado foi criado para o benefício da humanidade, e não como um fardo pesado a ser suportado. Como Senhor do sábado, Jesus tem autoridade para interpretar e ensinar o verdadeiro significado desse dia sagrado.

O Sábado: Um Dia para Fazer o Bem

Em outra ocasião, registrada em Marcos 3:1-6, Jesus entrou na sinagoga no dia de sábado e encontrou um homem com a mão atrofiada. Os líderes religiosos observavam atentamente, esperando que Jesus o curasse para poderem acusá-lo de violar o sábado.

Jesus, conhecendo seus pensamentos, perguntou: “É permitido no sábado fazer o bem ou fazer o mal, salvar a vida ou matar?” (Marcos 3:4). A resposta era óbvia: fazer o bem e salvar vidas são atividades apropriadas para o dia de sábado. Jesus, então, curou o homem, demonstrando que o sábado é um dia para manifestar a compaixão e o amor de Deus.

Ironicamente, enquanto Jesus estava curando e restaurando vidas, seus oponentes estavam conspirando para matá-lo, violando assim o verdadeiro espírito do sábado.

Princípios para a Observância do Sábado

Esses relatos nos ensinam princípios valiosos sobre como devemos observar o sábado hoje:

  1. O sábado é um dia para se reconectar com Deus e experimentar Seu amor e cuidado.
  2. Devemos usar o sábado para fazer o bem, ajudar os necessitados e salvar vidas.
  3. As regras e tradições humanas não devem se sobrepor ao propósito original do sábado.
  4. Jesus, como Senhor do sábado, é nosso exemplo perfeito de como guardar esse dia sagrado.

Ao aplicarmos esses princípios em nossa vida, o sábado se torna uma fonte de alegria, renovação e bênção, em vez de um fardo pesado.

Restaurando o Verdadeiro Significado do Sábado

Ao longo da história, o sábado perdeu seu significado quando o povo de Deus se afastou dEle e falhou em se apropriar da justiça de Cristo pela fé. Satanás tem trabalhado para corromper e distorcer o sábado, pois esse dia é um sinal do poder de Cristo.

No entanto, como cristãos, temos a responsabilidade de restaurar o verdadeiro significado do sábado. Ellen G. White, escreveu:

“Não posso deixar de ser bastante veemente em insistir com todos os membros de nossas igrejas, todos quantos são verdadeiros missionários, todos quantos creem na terceira mensagem angélica, todos quantos vigiam seus pés, para que não profanem o sábado, para que considerem a mensagem de Isaías 58. A obra de beneficência recomendada nesse capítulo é a obra que Deus requer de Seu povo neste tempo. É uma obra indicada por Ele próprio.” (Beneficência Social, página 25).

Essa obra de restauração envolve não apenas guardar o sábado no dia correto, mas também viver de acordo com os princípios que esse dia representa: amor, compaixão, misericórdia e justiça.


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