Ser um representante de Cristo é mais do que carregar um título religioso; é assumir uma missão de amor, compaixão e sabedoria em um mundo sedento por esperança. Desde os tempos bíblicos, Deus buscou pessoas dispostas a viver e compartilhar Seus princípios, tornando-se luz em meio às trevas. Os representantes de Cristo resume esse chamado: sermos reflexo do caráter divino, levando a mensagem do evangelho a todos os cantos da Terra. Em um cenário global repleto de desafios, dúvidas e dores, a necessidade de homens e mulheres que representem Cristo com autenticidade nunca foi tão urgente.
A Bíblia é clara ao mostrar que Deus sempre trabalhou por meio de pessoas comuns, transformadas pelo poder do Espírito Santo. Os discípulos, por exemplo, foram instruídos a serem testemunhas de Cristo “até os confins da terra” (Atos 1:8), iniciando uma obra que ecoa até hoje. Esse chamado não ficou restrito ao passado; ele continua vivo em cada um de nós. Ser representante de Cristo é entender que nossa vida, ações e palavras podem impactar profundamente aqueles ao nosso redor, apontando para o Salvador e despertando esperança em corações aflitos.
No entanto, essa missão não é solitária. Cristo prometeu o Espírito Santo como nosso Consolador, Guia e Força. Não precisamos caminhar sozinhos ou inventar métodos mirabolantes para cumprir a missão. O próprio Deus dirige o processo, capacitando-nos a sermos instrumentos vivos de Seu amor. O segredo está em depender dEle, confiar em Sua direção e agir com coragem, sabendo que, ao sermos representantes de Cristo, participamos do maior projeto de transformação já idealizado.
O Espírito Santo sempre atuou na história da humanidade, mas após a ascensão de Jesus, Sua atuação ganhou uma dimensão inédita e profunda. Durante o período patriarcal, o Espírito já se manifestava, mas foi após a intercessão de Cristo no céu que o poder foi derramado em plenitude sobre os discípulos. Isso nos ensina que ser representante de Cristo depende, acima de tudo, de uma conexão viva com o Espírito Santo. Não é sobre força de vontade ou talento pessoal, mas sobre permitir que Deus nos use como canais de bênçãos.
A promessa do Consolador, feita por Jesus, revela o cuidado divino com aqueles que assumem o compromisso de representá-Lo. O Espírito Santo nos ensina, consola, fortalece e traz à memória tudo o que Cristo ensinou. Ele é o verdadeiro agente de transformação, capaz de nos dar poder para vencer obstáculos internos e externos. Quando nos entregamos ao Espírito, nossa vida se torna um testemunho vivo do amor de Deus, e nos tornamos capazes de influenciar positivamente famílias, comunidades e até nações inteiras.
Além disso, o Espírito Santo é quem prepara o terreno nos corações das pessoas ao nosso redor. Muitas vezes, achamos que precisamos convencer alguém sobre a verdade, mas a Bíblia mostra que o Espírito já está atuando antes mesmo de chegarmos. Nossa função, como representantes de Cristo, é estar atentos às oportunidades, prontos para agir quando o momento chegar. Assim, não carregamos o peso do sucesso ou do fracasso, mas apenas a responsabilidade de sermos fiéis e disponíveis para o agir divino.
Quando Jesus instruiu Seus seguidores a levarem o evangelho ao mundo, Ele não os abandonou à própria sorte. Pelo contrário, garantiu que a missão seria dirigida do Santuário celestial, onde Ele mesmo intercede por nós. Isso reforça que a obra de pregar o evangelho é, essencialmente, uma parceria entre o céu e a Terra. Como representantes de Cristo, somos chamados a continuar o trabalho iniciado pelos discípulos, levando a mensagem de salvação a todas as pessoas, independentemente de cultura, idioma ou condição social.
A história da igreja cristã, descrita em Apocalipse 6, mostra que Deus tem um plano detalhado para a humanidade, conduzindo cada etapa com sabedoria e poder. Mesmo diante de perseguições, crises e desafios aparentemente intransponíveis, o evangelho avançou porque homens e mulheres decidiram confiar em Deus e seguir Suas instruções. Hoje, o cenário não é diferente: ainda há muitos povos e lugares a serem alcançados, mas a promessa continua firme. Cristo está à frente da missão, e nós somos convidados a segui-Lo com fé e coragem.
Vale lembrar que não precisamos criar métodos inovadores para cumprir essa missão. Deus já estabeleceu o caminho: obediência, dependência do Espírito e disposição para servir. Quando seguimos esse roteiro, resultados extraordinários acontecem. O impossível se torna possível, portas se abrem onde não havia passagem e vidas são transformadas. O segredo está em reconhecer que a obra é de Deus, e nós somos apenas instrumentos em Suas mãos, prontos para agir quando Ele nos chamar.
Mesmo com o avanço do evangelho, ainda existem milhões de pessoas que nunca ouviram falar de Jesus ou das verdades para os últimos dias. Esse cenário pode gerar sentimentos de frustração ou até desânimo, mas é importante lembrar que Deus está no controle da missão. Os desafios são reais: barreiras culturais, perseguição religiosa, indiferença espiritual e até limitações tecnológicas dificultam o acesso de muitos à mensagem do evangelho. Porém, cada obstáculo é também uma oportunidade para exercitarmos fé, criatividade e perseverança.
O livro de Apocalipse revela que, apesar das dificuldades, Deus já preparou o desfecho da história. Ele sabe o fim desde o princípio e prometeu que Sua palavra não voltará vazia. Ao abrirmos os olhos para os sinais dos tempos, percebemos que eventos atuais, como crises globais, instabilidade política e avanços tecnológicos, estão alinhados com as profecias. Isso deve nos motivar, não a temer, mas a agir com ainda mais empenho, sabendo que somos parte de um movimento profético que culminará na vitória do bem sobre o mal.
Diante desses desafios, a igreja precisa se unir, buscar o poder do Espírito Santo e desenvolver estratégias criativas para alcançar os não alcançados. Isso inclui o uso de mídias digitais, projetos sociais, educação e, acima de tudo, o testemunho pessoal. Cada cristão, como representante de Cristo, é uma ponte entre o céu e a Terra, chamado a fazer a diferença com amor, sabedoria e coragem. Não devemos nos desesperar diante da grandeza da tarefa, mas confiar que Deus completará a obra que começou.
Cristo deixou claro que a obediência aos mandamentos de Deus é um sinal inequívoco de amor verdadeiro. Não se trata de uma obediência mecânica ou legalista, mas de uma resposta natural ao amor divino que recebemos. Como representantes de Cristo, somos chamados a conhecer, viver e ensinar os princípios da lei de Deus, integrando-os à nossa rotina diária. Essa vivência prática é o que diferencia o cristão autêntico, tornando-o um farol em meio à escuridão moral do mundo.
A relação entre amor e obediência é tão profunda que Jesus afirmou: “Se me amais, guardareis os meus mandamentos” (João 14:15). Não é possível amar a Deus e desprezar Sua vontade; da mesma forma, quem realmente O ama, expressa esse sentimento por meio de uma vida de fidelidade. Essa fidelidade não é resultado de esforço humano, mas do agir de Cristo em nós, tornando possível o impossível. Quando vivemos assim, nossa vida se torna um testemunho silencioso, mas poderoso, da presença de Deus.
Alias, a obediência inteligente aos mandamentos nos protege das armadilhas do inimigo e nos aproxima do coração de Deus. Em tempos de incerteza e confusão, os representantes de Cristo são chamados a ser exemplos de integridade, compaixão e verdade. O mundo observa atentamente aqueles que professam seguir Jesus, e nossa conduta pode ser o maior sermão já pregado. Por isso, devemos buscar diariamente o poder do Espírito Santo para viver uma vida coerente com aquilo que cremos e pregamos.
Um dos maiores desafios para os discípulos foi compreender como Cristo poderia estar presente com eles, mesmo após Sua ascensão. Eles esperavam uma manifestação visível, mas Jesus prometeu uma presença espiritual, real e transformadora. Esse mistério continua sendo uma das maiores bênçãos para os representantes de Cristo: ter a certeza de que, mesmo invisível aos olhos humanos, o Salvador está ao nosso lado, guiando, fortalecendo e consolando em cada passo da jornada.
A presença invisível de Cristo é uma fonte inesgotável de conforto, especialmente em tempos de provação e solidão. Saber que não estamos sozinhos, que temos um Amigo fiel e poderoso ao nosso lado, faz toda a diferença. Ele nos compreende, nos envolve com Seu amor e nos capacita a enfrentar qualquer desafio. Essa experiência íntima com Cristo é o segredo dos grandes homens e mulheres de Deus ao longo da história: eles aprenderam a confiar no invisível, a ouvir a voz do Espírito e a caminhar pela fé.
Essa presença espiritual não é privilégio de poucos, mas promessa para todos os que desejam ser representantes de Cristo. Basta abrir o coração, buscar a Deus com sinceridade e permitir que Ele habite em nós. Quando isso acontece, nossa vida ganha novo sentido, nossos medos se dissipam e nos tornamos agentes de transformação, levando esperança onde antes havia desespero. É essa presença que nos sustenta e nos impulsiona a continuar, mesmo diante das maiores adversidades.
A promessa do Espírito Santo como Consolador é uma das maiores dádivas que Cristo concedeu aos Seus seguidores. Ele compreendia as dificuldades que enfrentaríamos e sabia que precisaríamos de orientação, força e consolo. O Espírito Santo não apenas nos conforta em momentos de dor, mas também nos capacita a compreender as verdades espirituais e a lembrar dos ensinamentos de Jesus. Ele é o elo entre o céu e a Terra, o representante de Cristo que atua em nosso favor diariamente.
Quando enfrentamos situações de crise, dúvidas ou perseguição, é o Espírito Santo quem nos sustenta e nos dá sabedoria para tomar decisões acertadas. Ele intercede por nós, supre nossas necessidades espirituais e nos fortalece para resistir às tentações. Como representantes de Cristo, precisamos cultivar uma relação íntima com o Espírito, buscando Sua direção em cada aspecto da vida. Só assim seremos capazes de viver de acordo com a vontade de Deus e cumprir nossa missão com excelência.
Portanto, o Espírito Santo nos capacita a superar nossos próprios limites e a realizar feitos extraordinários para o reino de Deus. Ele nos dá coragem para testemunhar, criatividade para inovar e compaixão para servir. Não importa o tamanho do desafio; com o Espírito Santo ao nosso lado, podemos enfrentar qualquer obstáculo e avançar com confiança. Ser representante de Cristo é, antes de tudo, depender do Espírito e permitir que Ele nos molde segundo o caráter de Jesus.
A jornada dos representantes de Cristo não está isenta de lutas, mas está repleta de promessas. Deus garante que Sua palavra é fiel e que nenhum de Seus planos pode ser frustrado. Em meio às batalhas espirituais, perseguições e crises, somos convidados a confiar que o final da história já está escrito: a vitória pertence ao Cordeiro e àqueles que permanecem firmes ao Seu lado. Essa certeza nos dá ânimo para continuar, mesmo quando tudo parece difícil.
O livro de Apocalipse é um convite à esperança. Ele mostra que, apesar dos ataques das forças do mal, Deus cuida de Seu povo e garante proteção, direção e vitória. O segredo está em permanecer sob a bandeira do Altíssimo, confiando em Suas promessas e vivendo em obediência. Quando fazemos isso, nossa vida se torna um farol de esperança, iluminando o caminho de outros que também buscam sentido e salvação.
Por fim, é importante lembrar que a vitória dos representantes de Cristo não é apenas individual, mas coletiva. Somos parte de um exército de fé, chamado a marchar unido, apoiando uns aos outros e compartilhando as bênçãos recebidas. Cada vitória pessoal fortalece a igreja como um todo e aproxima o dia em que veremos Cristo retornar em glória. Até lá, seguimos firmes, certos de que Aquele que prometeu é fiel para cumprir tudo o que disse.
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A narrativa do lava-pés, encontrada em João 13:1-20, é uma das passagens mais emblemáticas e profundas dos Evangelhos, oferecendo lições valiosas sobre humildade, serviço e liderança. Este evento, que ocorreu durante a última ceia de Jesus com Seus discípulos, não apenas desafiou as normas culturais da época, mas também estabeleceu um padrão eterno para o comportamento cristão. Ao explorar essa história, podemos descobrir como a verdadeira liderança é demonstrada através do serviço e como a humildade pode transformar relacionamentos e comunidades.
Na época de Jesus, era comum que os convidados de uma refeição tivessem seus pés lavados por um servo ou escravo, devido às condições empoeiradas das estradas e ao uso de sandálias. No entanto, na última ceia, não havia servo presente para realizar essa tarefa. Surpreendentemente, foi Jesus quem se levantou e começou a lavar os pés dos discípulos, um ato que deixou todos atônitos. Este gesto não foi apenas um ato de serviço, mas uma poderosa declaração de humildade e amor.
A Reação dos Discípulos. A reação dos discípulos, especialmente de Pedro, destaca a incompreensão inicial sobre o significado do ato de Jesus. Pedro, perplexo com a ideia de seu Mestre realizar uma tarefa tão humilde, inicialmente recusou-se a permitir que Jesus lavasse seus pés. No entanto, Jesus explicou que, sem aceitar esse ato, Pedro não teria parte com Ele. Isso levou Pedro a pedir que não apenas seus pés, mas também suas mãos e cabeça fossem lavados, demonstrando seu desejo de estar completamente unido a Jesus.
O Significado Profundo do Lava-Pés. O ato de Jesus de lavar os pés dos discípulos vai além da limpeza física; é um símbolo de purificação espiritual e unidade. Jesus, ao realizar esse ato, ensinou que a verdadeira grandeza no Reino de Deus é alcançada através do serviço aos outros. Ele mostrou que o poder e a autoridade devem ser usados para servir, não para dominar. Este ensinamento é central para a prática cristã e é incorporado na cerimônia de lava-pés realizada por muitas igrejas, como preparação para a Ceia do Senhor.
A Humildade como Base do Serviço. A humildade demonstrada por Jesus ao lavar os pés dos discípulos é uma lição poderosa sobre como devemos nos relacionar uns com os outros. Em um mundo onde o poder e o status são frequentemente buscados, Jesus nos chama a adotar uma postura de serviço e humildade. Este ato nos ensina que, independentemente de nossa posição ou título, devemos estar dispostos a servir aos outros com amor e compaixão.
O Serviço como Expressão de Amor. O lava-pés é uma expressão tangível do amor de Jesus por Seus discípulos. Ele nos mostra que o amor verdadeiro é demonstrado através de ações, não apenas palavras. Ao servir aos outros, estamos seguindo o exemplo de Cristo e demonstrando Seu amor ao mundo. Este tipo de serviço é transformador, tanto para quem serve quanto para quem é servido, criando laços de unidade e compreensão.
A Unidade Através do Serviço. Ao lavar os pés dos discípulos, Jesus também promoveu a unidade entre eles. Este ato de humildade removeu barreiras de orgulho e egoísmo, permitindo que os discípulos experimentassem uma nova profundidade de comunhão e amor. Através do serviço humilde, podemos superar divisões e construir comunidades mais fortes e unidas.
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Servindo em Nossas Comunidades. As lições do lava-pés são tão relevantes hoje quanto eram na época de Jesus. Em nossas comunidades, somos chamados a servir uns aos outros com humildade e amor. Isso pode ser feito de várias maneiras, desde atos simples de bondade até esforços mais organizados para ajudar os necessitados. Ao seguir o exemplo de Jesus, podemos fazer uma diferença significativa na vida das pessoas ao nosso redor.
Cultivando a Humildade em Nossas Vidas. A humildade é uma virtude que deve ser cultivada intencionalmente. Podemos começar reconhecendo nossas próprias limitações e a necessidade de depender de Deus. Além disso, devemos estar dispostos a aprender com os outros e a colocar suas necessidades acima das nossas. Ao fazer isso, nos tornamos mais parecidos com Cristo e mais eficazes em nosso serviço aos outros.
Promovendo a Unidade Através do Serviço. O serviço humilde tem o poder de unir as pessoas. Ao nos engajarmos em atos de serviço, podemos superar diferenças e construir pontes de compreensão e respeito. Isso é especialmente importante em um mundo dividido por conflitos e desentendimentos. Ao seguir o exemplo de Jesus, podemos ser agentes de paz e reconciliação em nossas comunidades.
Voltando a Cafarnaum, Jesus não procurou os bem conhecidos lugares em que havia ensinado o povo, mas, tranquilo, buscou com os discípulos a casa que Lhe devia servir temporariamente de lar. Durante o resto de Sua permanência na Galiléia, era Seu intuito instruir os discípulos de preferência a trabalhar em favor das multidões.
Na viagem pela Galiléia, tentara Cristo outra vez preparar o espírito dos discípulos para as cenas que O aguardavam. Disse-lhes que devia ir a Jerusalém para ser morto e ressuscitar. E acrescentou a estranha e solene comunicação de que devia ser entregue nas mãos dos inimigos. Nem ainda então compreenderam os discípulos as Suas palavras. Embora os envolvesse a sombra de uma grande tristeza, ainda em seu coração encontrou lugar o espírito de rivalidade. Discutiram entre si qual seria considerado maior no reino. Essa contenda, pensaram eles ocultar de Jesus, e não procuraram, como de costume, achegar-se para mais perto dEle, mas demoraram-se atrás, de modo que Ele lhes ia na dianteira quando entraram em Cafarnaum. Jesus leu-lhes os pensamentos, e ansiou aconselhá-los e instruí-los. Esperou, porém, para isso, uma hora de sossego quando os corações estivessem abertos para Lhe receber as palavras.
“A humildade precede a honra” (Provérbios 15:33). Para ocupar um elevado cargo diante dos seres humanos, o Céu escolhe o obreiro que, como João Batista, assume posição humilde diante de Deus. O discípulo mais semelhante às crianças é o mais eficiente no trabalho para Deus. Os seres celestes podem cooperar com aquele que procura não se exaltar, mas salvar os outros.
Em tudo que tivermos vantagem sobre outros – seja educação e cultura, nobreza de caráter, princípios cristãos ou experiência religiosa – estamos em dívida para com os menos favorecidos; e, naquilo que estiver ao nosso alcance, devemos ajudá-los. Se somos fortes, devemos sustentar as mãos dos fracos. Anjos de glória, que contemplam continuamente o rosto do Pai no Céu, alegram-se em servir aos Seus pequeninos. Aqueles que possuem muitos defeitos de caráter estão especialmente sob a guarda deles. Os anjos estão sempre presentes onde são mais necessários, ao lado dos que têm a mais dura batalha a combater contra o próprio eu, e cujo ambiente é o mais desanimador.
A humildade é um valor essencial no Reino de Deus. Jesus nos mostrou que, para sermos verdadeiramente grandes, devemos nos humilhar e servir aos outros. Isso vai contra a lógica do mundo, onde a grandeza é frequentemente medida pelo poder, riqueza e status. No entanto, no Reino de Deus, a grandeza é medida pela disposição de servir e ajudar os outros, colocando as necessidades deles acima das nossas. Isso é algo que todos nós podemos praticar em nossas vidas diárias, seja ajudando um vizinho, sendo voluntário em uma organização de caridade ou simplesmente mostrando bondade e compaixão para com aqueles ao nosso redor.
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Há um mundo a ser advertido. A nós foi confiada essa tarefa. Devemos praticar a verdade a qualquer custo. Devemos portar-nos como milicianos abnegados, dispostos a perder a própria vida, se necessário for, no serviço de Deus. Há uma grande obra a ser feita em pouco tempo. Precisamos compreender nosso trabalho e fazê-lo com fidelidade. Todo aquele que finalmente for coroado como vitorioso, terá, pelo nobre e determinado esforço de servir a Deus, alcançado o direito de se vestir com a justiça de Cristo. Entrar na cruzada contra Satanás, levantando bem alto a bandeira ensanguentada da cruz de Cristo — esse é o dever de todo cristão.
Essa obra exige sacrifício. A abnegação e a cruz acompanham-nos por todo o caminho da vida. “Se alguém quiser vir após Mim”, disse Cristo, “negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-Me.” Os que retêm os tesouros deste mundo são obrigados a trabalhar e se sacrificar. Deveriam os que buscam uma recompensa eterna pensar que não precisam fazer sacrifícios?
Olá irmãos, hoje vamos falar sobre um tema muito importante: a verdadeira grandeza no Reino de Deus. Vamos explorar uma passagem bíblica que nos ensina sobre humildade e serviço. Você já se perguntou o que significa ser grande aos olhos de Deus? Vamos descobrir juntos!
Em Marcos 9:30-41, encontramos a segunda predição de Jesus sobre Sua morte e ressurreição. Diferente da primeira predição em Marcos 8:31, onde Jesus falou sobre ser rejeitado e morto, aqui Ele menciona que seria traído. “Na primeira predição, Jesus Se referiu àqueles que iriam rejeitá-Lo e matá-Lo. Na segunda predição, Ele mencionou o fato de que seria traído.” Isso mostra que Jesus sabia exatamente o que iria acontecer, incluindo a traição de Judas. Os discípulos, no entanto, pareciam menos interessados nos detalhes dessa predição. Eles estavam mais preocupados com outra coisa: quem entre eles era o maior. Essa discussão revela muito sobre a natureza humana e como, muitas vezes, buscamos reconhecimento e status. Em vez de focar na mensagem crucial de Jesus, os discípulos estavam presos em uma competição de egos, algo que é muito comum até nos dias de hoje.
Os discípulos estavam discutindo sobre quem era o maior entre eles enquanto viajavam com Jesus. Essa discussão ocorreu durante uma jornada significativa, onde Jesus estava se movendo do norte para o sul da Galileia, passando por Cesareia de Filipe e chegando a Cafarnaum. Durante essa jornada, os discípulos ficaram para trás e começaram a debater sobre quem seria o maior no Reino de Deus. Quando chegaram em casa, Jesus perguntou sobre o que eles estavam discutindo no caminho. Ninguém respondeu, um sinal claro de que estavam envergonhados. Eles sabiam que essa discussão não era apropriada, especialmente na presença de Jesus, que sempre pregou a humildade e o serviço aos outros. Esse momento foi uma oportunidade perfeita para Jesus ensinar uma lição valiosa sobre a verdadeira grandeza.
Jesus respondeu ao problema em duas etapas. Primeiro, declarou que para alguém ser o primeiro (o maior), precisa se tornar servo. “Jesus, assentando-Se, chamou os Doze e lhes disse: Se alguém quer ser o primeiro, será o último e servo de todos” (Marcos 9:35). Segundo, ilustrou o que queria dizer por meio de uma ação. Jesus tomou uma criança e a colocou no meio do grupo. A criança deve ter se sentido intimidada, mas Jesus a tomou nos braços, deixando-a tranquila. Cristo ensinou que se recebermos a criança, O receberemos. E se O recebermos, receberemos o Pai. Assim, a criança está relacionada ao próprio Deus. Essa lição é profunda porque, na cultura da época, as crianças eram vistas como insignificantes. Ao usar uma criança como exemplo, Jesus estava subvertendo as expectativas culturais e mostrando que a verdadeira grandeza vem do serviço humilde e do acolhimento dos mais vulneráveis.
João fez uma pergunta sobre os de fora, e Jesus ensinou a lição de que aqueles que não estão contra nós estão a favor de nós. O Senhor declarou que ajudar os que estão no serviço cristão, mesmo em pequenas coisas, não passa despercebido no Céu. “Aqueles que possuem o Espírito de Cristo não terão ambição de ocupar uma posição de domínio sobre seus irmãos. Aqueles que são pequenos a seus próprios olhos é que serão considerados grandes à vista de Deus.” Isso nos leva a refletir sobre nossas próprias ambições e como elas se alinham com os ensinamentos de Jesus. Muitas vezes, buscamos reconhecimento e status, mas Jesus nos chama a servir e a ser humildes. Ele nos mostra que a verdadeira grandeza não está em ser servido, mas em servir aos outros com um coração puro e desinteressado.
Certa ocasião, João se empenhou em uma disputa com vários de seus irmãos sobre qual deles seria considerado o maior. Não queriam que suas palavras alcançassem os ouvidos do Mestre; mas Jesus lia o coração deles e aproveitou a oportunidade para dar a Seus discípulos uma lição de humildade. Essa lição não foi somente para o pequeno grupo que escutou Suas palavras, mas devia ser registrada para o bem de todos os Seus seguidores até o fim dos tempos. “Trazendo uma criança, colocou-a no meio deles e, tomando-a nos braços, disse-lhes: ‘Quem receber uma criança, tal como esta, em Meu nome, recebe a Mim; e quem receber a Mim, não é a Mim que recebe, mas aquele que Me enviou” (versos 36, 37). Que preciosa lição é esta para todos os seguidores de Cristo! Aqueles que passam por alto os deveres da vida, que jazem diretamente em seu caminho, e negligenciam a misericórdia e a bondade, a cortesia e o amor, mesmo que seja para com uma criancinha, estão rejeitando a Cristo.
Está surgindo entre nós um espírito que Deus não permitirá que domine. Os cristãos jamais devem sentir que são dominadores da herança de Deus. Quem condescende com esse espírito de exaltação própria coloca-se sob o domínio do inimigo. Se pastores não podem concordar com todas as suas ideias e concepções, ele se afasta deles e os difama, vertendo o sarcasmo e a amargura de seu coração sobre pastores e o ministério. Jesus nos deu um exemplo em Sua vida de pureza e perfeita santidade. Sendo o Ser mais exaltado no Céu, foi o mais disposto a servir. Sendo o mais honrado, a Si mesmo Se humilhou para ministrar àqueles que pouco antes haviam discutido a respeito de quem seria o maior em Seu reino. Deus age por intermédio de quem Ele quer. Muitas vezes, Ele escolhe os instrumentos mais humildes para as maiores obras, porque Seu poder é revelado na fraqueza humana. Temos nosso padrão e por ele declaramos uma coisa como sendo grande e outra, pequena. No entanto, Deus não avalia em conformidade com a nossa medida. Não devemos supor que aquilo que para nós é grande seja também para Deus, ou que aquilo que para nós é pequeno também seja para Ele. Não nos compete julgar nossos talentos ou escolher nosso trabalho. Devemos aceitar as incumbências que Deus determinar, devemos suportá-las por Sua causa, e sempre ir a Ele para obter descanso.
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