As profecias do Antigo Testamento sobre Jesus são um dos pilares que sustentam a fé cristã, oferecendo evidências contundentes de que Ele é o Messias prometido. Jesus, em um diálogo com os líderes religiosos, afirmou: “Vocês estudam cuidadosamente as Escrituras, porque pensam que nelas vocês têm a vida eterna. E são as Escrituras que testemunham a meu respeito” (João 5:39, NVI). Essa declaração audaciosa destaca a importância das Escrituras como testemunhas de Sua identidade e missão.
Estudos indicam que Jesus de Nazaré cumpriu centenas de profecias do Antigo Testamento. A probabilidade de um único homem cumprir até mesmo algumas dessas profecias é astronômica, o que torna o cumprimento de todas elas um feito extraordinário. Para ilustrar essa improbabilidade, imagine cobrir uma área do tamanho do Texas com moedas empilhadas a dois metros de altura, pintar uma moeda de rosa e misturá-las. Então, um indivíduo vendado teria uma única chance de escolher a moeda rosa. Quais seriam as chances de ele conseguir?
Não há dúvida de que o nascimento, a vida e a morte de Cristo foram preditos pelo Antigo Testamento, fornecendo evidências impressionantes de Sua identidade como o Messias esperado. O evangelista João frequentemente aponta para esses textos do Antigo Testamento para reforçar quem Jesus era e por que devemos acreditar Nele e aceitar a salvação que Ele oferece.
A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém é um evento profundamente significativo que cumpre a profecia de Zacarias 9:9, que descreve a chegada de um rei justo e salvador, humilde e montado em um jumento. Este evento não apenas cumpriu uma antiga profecia, mas também simbolizou a natureza do reino de Jesus, que contrasta fortemente com as expectativas de um messias guerreiro e conquistador. Em vez de entrar em Jerusalém em um cavalo de guerra, Jesus escolheu um jumento, um símbolo de paz e humildade. Este ato foi uma declaração poderosa de que Seu reino não era deste mundo, mas sim um reino de justiça, paz e salvação espiritual. A escolha de um jumento também refletia a acessibilidade e a inclusão de Seu ministério, que acolhia os marginalizados e os humildes.
As multidões que se reuniram para testemunhar a entrada de Jesus em Jerusalém estavam cheias de expectativa e esperança. Muitos haviam ouvido falar de Seus milagres e ensinamentos e acreditavam que Ele poderia ser o Messias prometido. Durante a Páscoa, uma época de celebração e reflexão sobre a libertação de Israel do Egito, a presença de Jesus em Jerusalém adquiriu um significado ainda mais profundo. As pessoas estendiam seus mantos no caminho e agitavam ramos de palmeira, símbolos de vitória e triunfo, enquanto clamavam: “Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor!” (João 12:13). Este clamor ecoava o Salmo 118:26, uma profecia messiânica que reconhecia Jesus como o enviado de Deus. A cena era de alegria e celebração, mas também de tensão, pois os líderes religiosos viam Jesus como uma ameaça à sua autoridade.
A entrada triunfal de Jesus também destacou a divisão entre aqueles que O aceitavam como Messias e aqueles que O rejeitavam. Enquanto as multidões O aclamavam, os líderes religiosos planejavam Sua captura e eventual crucificação. Este contraste entre aceitação e rejeição é um tema recorrente nos Evangelhos e reflete a resposta humana à mensagem de Jesus. Para muitos, Ele era a esperança de libertação e redenção, enquanto para outros, Ele representava uma ameaça ao status quo. A entrada triunfal, portanto, não foi apenas um cumprimento profético, mas também um prenúncio dos eventos que levariam à crucificação e ressurreição de Jesus, eventos que definiriam o cristianismo e sua mensagem de salvação para toda a humanidade.
A traição de Judas é um dos eventos mais trágicos e significativos da vida de Jesus, cumprindo a profecia do Salmo 41:9, que fala de um amigo íntimo que levanta o calcanhar contra aquele em quem confiava. Judas Iscariotes, um dos doze discípulos escolhidos por Jesus, desempenhou um papel crucial nos eventos que levaram à crucificação. Sua traição não foi apenas um ato de deslealdade pessoal, mas também um cumprimento das Escrituras, que previam que o Messias seria traído por alguém próximo a Ele. Este evento destaca a complexidade da natureza humana, onde mesmo aqueles que estão mais próximos da verdade podem se desviar por motivos egoístas ou mal-entendidos.
A narrativa da traição de Judas é rica em detalhes que revelam a tensão e o drama dos últimos dias de Jesus. Durante a Última Ceia, Jesus anunciou que um dos Seus discípulos O trairia, causando consternação e dúvida entre os presentes. Judas, já decidido a entregar Jesus aos líderes religiosos por trinta moedas de prata, manteve sua intenção oculta até o momento oportuno. Este ato de traição foi um golpe devastador para o grupo de discípulos, que não apenas perderam um amigo, mas também enfrentaram a realidade da fragilidade humana e da traição. A traição de Judas é um lembrete poderoso de que o pecado e a tentação podem afetar até mesmo aqueles que estão mais próximos de Deus.
Após a traição, Judas foi consumido pelo remorso e pela culpa, levando-o a um fim trágico. Sua história serve como um aviso sobre as consequências de permitir que a cobiça e a desilusão obscureçam a verdade e a fé. A traição de Judas também destaca a soberania de Deus, que usou até mesmo os atos de traição para cumprir Seu plano de salvação. Jesus, ciente da traição iminente, não apenas a previu, mas também a aceitou como parte do caminho que levaria à redenção da humanidade. Este evento, embora doloroso, foi um passo necessário no cumprimento das profecias messiânicas e na realização do propósito divino de oferecer salvação a todos que creem.
A crucificação de Jesus é o clímax das profecias messiânicas do Antigo Testamento, um evento que foi predito em detalhes impressionantes e que serve como a base da fé cristã. Desde o Salmo 22, que descreve a agonia e o sofrimento do Messias, até Isaías 53, que fala do Servo Sofredor que levaria sobre Si as iniquidades de muitos, as Escrituras apontam para a morte sacrificial de Jesus como o cumprimento do plano redentor de Deus. A crucificação não foi apenas um evento histórico, mas um ato de amor e sacrifício que ofereceu redenção e reconciliação entre Deus e a humanidade. Este evento centraliza a mensagem do Evangelho, que proclama que através da morte e ressurreição de Jesus, todos podem ter acesso à vida eterna.
Durante a crucificação, várias profecias específicas foram cumpridas, reforçando a identidade de Jesus como o Messias prometido. Por exemplo, João 19:37 cita Zacarias 12:10, que fala de olhar para Aquele que foi traspassado, uma referência direta à crucificação. Além disso, a divisão das vestes de Jesus entre os soldados, conforme descrito em João 19:23-24, cumpre o Salmo 22:18. Esses detalhes, aparentemente pequenos, são significativos porque demonstram a precisão e a intenção divina por trás dos eventos da crucificação. Cada aspecto do sofrimento de Jesus foi predito e registrado nas Escrituras, oferecendo evidências convincentes de que Ele era, de fato, o Salvador prometido.
A crucificação também destaca a profundidade do amor de Deus pela humanidade. Jesus, que não conheceu pecado, tornou-se pecado por nós, para que pudéssemos ser reconciliados com Deus. Este ato de sacrifício é o coração do Evangelho e a razão pela qual os cristãos celebram a Páscoa como um tempo de renovação e esperança. A morte de Jesus na cruz não foi o fim, mas o começo de uma nova era de graça e salvação. A ressurreição, que seguiu a crucificação, confirmou Sua vitória sobre o pecado e a morte, oferecendo a todos os que creem a promessa de vida eterna. A crucificação, portanto, não é apenas um evento histórico, mas um convite contínuo para experimentar o amor e a redenção de Deus.
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A ressurreição de Jesus é o evento culminante que não apenas cumpriu as profecias messiânicas, mas também transformou a história humana. Após Sua morte na cruz, Jesus ressuscitou ao terceiro dia, conforme predito nas Escrituras, demonstrando Seu poder sobre a morte e confirmando Sua identidade como o Filho de Deus. A ressurreição é o fundamento da fé cristã, pois sem ela, a morte de Jesus teria sido em vão. Este evento extraordinário oferece esperança eterna a todos os que creem, assegurando que a morte não é o fim, mas o começo de uma nova vida em Cristo. A ressurreição é a garantia de que, assim como Jesus venceu a morte, aqueles que Nele confiam também experimentarão a vitória sobre a morte.
A ressurreição de Jesus foi testemunhada por muitos, incluindo Seus discípulos e outras testemunhas oculares, que se tornaram os primeiros proclamadores da boa nova. Este evento transformou os discípulos, que passaram de um estado de medo e desespero para uma coragem e convicção inabaláveis. Eles dedicaram suas vidas a compartilhar a mensagem da ressurreição, enfrentando perseguição e até a morte, porque sabiam que Jesus estava vivo. A ressurreição não apenas confirmou as promessas de Jesus, mas também capacitou Seus seguidores a viverem vidas de fé e esperança, sabendo que a vitória final já havia sido conquistada.
A esperança da ressurreição continua a inspirar e transformar vidas hoje. Para os cristãos, a ressurreição é um lembrete constante de que Deus é fiel às Suas promessas e que o sofrimento e a morte não têm a palavra final. A ressurreição oferece uma perspectiva eterna, encorajando os crentes a viverem com propósito e alegria, mesmo em meio às dificuldades. É um convite para experimentar a vida abundante que Jesus prometeu e para compartilhar essa esperança com um mundo que desesperadamente precisa de boas novas. A ressurreição é, portanto, não apenas um evento passado, mas uma realidade presente que continua a impactar e transformar vidas ao redor do mundo.
A história da ressurreição é mencionada em cada um dos evangelhos. Cada escritor apresenta a história de uma perspectiva diferente, mas todos contêm os elementos centrais mencionados também em 1 Coríntios 15:1-8. Quatro ideias ocorrem várias vezes: Jesus morreu, foi sepultado, ressuscitou e foi visto vivo. Marcos se refere a uma reunião que aconteceria na Galileia e acrescenta: “Lá vocês O verão” (Marcos 16:7; Mateus 28:7,10; João 21). Essas passagens são fundamentais para entender a narrativa da ressurreição e a importância que ela tem para a fé cristã. A ressurreição não é apenas um evento isolado, mas o cumprimento de promessas e profecias que remontam ao Antigo Testamento.
Algumas pessoas acham absurdo que os cristãos acreditem em um Senhor ressuscitado. Mas a evidência da Sua ressurreição é bastante sólida e racional. Primeiro, basta crer que Deus é o Criador (Gênesis 1; Gênesis 2). A partir daí, a ideia de um milagre como a ressurreição se torna plausível. O Deus que criou o Universo, e depois a vida na Terra, teria o poder, se quisesse, de ressuscitar Jesus. Naturalmente, a existência de Deus não torna a ressurreição de Jesus inevitável, mas apenas possível. A crença na ressurreição é, portanto, uma extensão lógica da fé em um Deus todo-poderoso.
Além disso, a ressurreição de Jesus é um evento que foi testemunhado por muitas pessoas. Os evangelhos relatam que Jesus apareceu a várias pessoas após Sua ressurreição, incluindo os discípulos e outras testemunhas. Essas aparições não foram apenas visões ou alucinações, mas encontros reais e tangíveis com o Cristo ressuscitado. A transformação que esses encontros causaram nas vidas das testemunhas é uma prova adicional da veracidade da ressurreição. Pessoas que antes estavam desanimadas e com medo se tornaram corajosas e dedicadas à missão de espalhar a mensagem de Jesus.
A tumba ficou vazia. Os historiadores ateus aceitam esse fato. Se não estivesse vazia, a alegação de que Jesus ressuscitara teria sido rejeitada desde o início, pois a presença de Seu corpo no local destruiria a afirmação de que Ele tinha ressuscitado. A explicação de que os discípulos roubaram o Seu corpo não é verdadeira. Os discípulos não poderiam ter passado pelos guardas. E mesmo que tivessem feito isso e conseguido o corpo, por que não foram presos por roubá-lo? A resposta é que os líderes religiosos sabiam que os discípulos não tinham feito isso. A tumba vazia é, portanto, uma evidência crucial da ressurreição.
Além disso, a tumba vazia foi descoberta por mulheres, o que é significativo. Naquela época, o testemunho de mulheres não era considerado confiável. Se os evangelhos fossem uma invenção, seria improvável que os escritores escolhessem mulheres como as primeiras testemunhas da ressurreição. O fato de que os evangelhos relatam que mulheres foram as primeiras a encontrar a tumba vazia sugere que os escritores estavam relatando eventos reais, mesmo que isso pudesse enfraquecer sua credibilidade aos olhos de seus contemporâneos. Isso adiciona um elemento de autenticidade aos relatos da ressurreição.
A tumba vazia também foi confirmada por várias fontes independentes. Não são apenas os evangelhos que relatam a ressurreição; há também referências em outras partes do Novo Testamento e em escritos de historiadores da época. Essas fontes independentes corroboram a história da tumba vazia e fortalecem a evidência de que Jesus realmente ressuscitou. A convergência de múltiplas fontes independentes é um forte indicativo de que a ressurreição não é apenas uma lenda ou mito, mas um evento histórico real.
Muitos viram o Cristo ressuscitado. Alguns, inclusive os discípulos, inicialmente não creram. Paulo, um inimigo da fé cristã, não apenas afirmou ter visto o Senhor ressuscitado, mas essa experiência mudou a sua trajetória de maneira radical. Paulo passou de perseguidor dos cristãos a um dos maiores defensores da fé cristã. Sua transformação é uma das evidências mais fortes da ressurreição. Ele não apenas viu Jesus, mas sua vida foi completamente transformada por esse encontro. Essa mudança radical é difícil de explicar de outra forma.
Os discípulos também foram transformados por suas experiências com o Cristo ressuscitado. Antes da ressurreição, eles estavam desanimados e com medo. Após verem Jesus ressuscitado, tornaram-se corajosos e dedicados à missão de espalhar a mensagem de Jesus. Eles enfrentaram perseguição e até a morte por causa de sua fé. É difícil acreditar que eles teriam feito isso se soubessem que a ressurreição era uma mentira. A disposição dos discípulos de morrer por sua fé é uma forte evidência de que eles realmente acreditavam que Jesus havia ressuscitado.
Além dos discípulos, mais de quinhentas pessoas viram Jesus ressuscitado. Paulo menciona isso em 1 Coríntios 15:6: “Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria ainda vive; porém alguns já dormem.” Esse grande número de testemunhas oculares torna difícil descartar a ressurreição como uma alucinação ou invenção. Alucinações são geralmente experiências individuais, não coletivas. O fato de que tantas pessoas viram Jesus ressuscitado ao mesmo tempo é uma forte evidência de que a ressurreição realmente aconteceu.
Finalmente, como explicar o surgimento da igreja cristã, fundada por pessoas que afirmavam ter visto o Senhor ressurreto? Por que essas pessoas morreriam pelo que soubessem ser mentira? O testemunho delas, logo após a morte de Jesus (Atos 3:15), e algumas décadas mais tarde (1 Pedro 1:3), traz evidências da ressurreição. A igreja cristã cresceu rapidamente, apesar da perseguição intensa. Esse crescimento é difícil de explicar sem a ressurreição. A ressurreição deu aos primeiros cristãos a coragem e a motivação para espalhar a mensagem de Jesus, mesmo diante de grandes dificuldades.
Os primeiros cristãos não apenas acreditavam na ressurreição, mas baseavam toda a sua fé nela. Paulo argumenta em 1 Coríntios 15:14: “E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e é vã a fé que vocês têm.” A ressurreição era o fundamento da fé cristã. Sem ela, a mensagem cristã não teria sentido. A disposição dos primeiros cristãos de sofrer e morrer por sua fé é uma forte evidência de que eles realmente acreditavam na ressurreição. Eles não estavam apenas defendendo uma ideia abstrata, mas uma realidade que haviam experimentado.
Além disso, a ressurreição de Jesus foi um evento que transformou a história. Ela marcou o início de uma nova era na história da humanidade. A mensagem da ressurreição se espalhou rapidamente pelo mundo antigo, transformando vidas e sociedades. A igreja cristã cresceu e se espalhou, levando a mensagem de Jesus a todas as partes do mundo. A ressurreição não foi apenas um evento isolado, mas o início de um movimento que continua a impactar o mundo até hoje.
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Os inimigos dos discípulos não podiam deixar de estar convencidos de que Cristo ressuscitara dos mortos. A evidência era clara demais para que fosse posta em dúvida. Apesar disso, endureceram o coração, recusando se arrepender da terrível ação que haviam cometido, assassinando a Jesus. Os líderes judeus tinham muitas evidências de que os apóstolos estavam falando e agindo sob inspiração divina, mas resistiram firmemente à mensagem da verdade. A resistência dos líderes religiosos é uma evidência adicional da veracidade da ressurreição. Eles não teriam se oposto tão fortemente se não houvesse algo real por trás das alegações dos discípulos.
Cristo não viera da maneira como esperavam e, embora às vezes tivessem se convencido de que Ele era o Filho de Deus, tinham reprimido essa convicção e O haviam crucificado. Por misericórdia, Deus lhes deu novas provas, e agora estavam recebendo outra oportunidade de se voltarem para Ele. Jesus enviou os discípulos para lhes dizer que haviam matado o Autor da vida, e nessa terrível acusação deu-lhes outra chance de arrependimento. Porém, sentindo-se seguros em sua própria justiça, os ensinadores judeus se recusaram a admitir que os homens que os acusavam de haverem crucificado a Cristo estivessem falando sob a direção do Espírito Santo.
Os crentes coríntios haviam chegado ao ponto de negar a doutrina da ressurreição. Paulo enfrentou essa heresia com um claro testemunho referente à inegável evidência da ressurreição de Cristo. Declarou que, após Sua morte, Jesus ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras (1 Coríntios 15:4). “E apareceu a Cefas e, depois, aos Doze. Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria ainda vive; porém alguns já dormem. Depois, foi visto por Tiago e, mais tarde, por todos os apóstolos. Por último, depois de todos, foi visto também por mim” (1 Coríntios 15:5-8). Com poder convincente, o apóstolo expôs a grande verdade da ressurreição. “Se não há ressurreição de mortos”, argumentou, “então Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e é vã a fé que vocês têm. […] E, se Cristo não ressuscitou, é vã a fé que vocês têm. […] Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo Ele as primícias dos que dormem” (1 Coríntios 15:13-20).
Quando Adão e Eva pecaram, Deus lhes disse que deveriam deixar seu lar. Dali em diante, eles viveriam com aflição e sofrimento. Teriam de sofrer e finalmente morrer sem esperança? A morte seria o fim de tudo?
Foi então que Deus lhes deu a promessa registrada em Gênesis 3:15. Olhando diretamente para Satanás, a serpente, Ele disse: “Porei inimizade entre você e a mulher, entre a sua descendência e o Descendente dela. Este lhe ferirá a cabeça, e você Lhe ferirá o calcanhar”. Talvez, naquele momento, eles não tenham entendido por completo o que essa promessa significava, mas sabiam que podiam ter esperança. De alguma forma, através da descendência da mulher, a redenção deles viria.
O Descendente da mulher é Jesus Cristo (Gálatas 3:16). Na cruz, Satanás feriu Seu calcanhar, mas Jesus naquele dia esmagou a cabeça da serpente, garantindo que a porta do sofrimento e da morte que Adão e Eva abriram um dia será fechada. Essa promessa de redenção é um farol de esperança para toda a humanidade. Ela nos lembra que, apesar das dificuldades e do sofrimento, há um caminho para a salvação.
A promessa de redenção não é apenas uma história antiga; é uma realidade viva que continua a impactar nossas vidas hoje. Quando olhamos para a cruz, vemos o sacrifício supremo de Jesus, que sofreu e morreu para nos salvar. Esse ato de amor incondicional nos oferece a oportunidade de uma nova vida, livre do pecado e da morte.
Essa promessa também nos chama a viver de acordo com os ensinamentos de Jesus. Ao aceitar Sua redenção, somos convidados a seguir Seus passos, amando e servindo aos outros. É um chamado para transformar nossas vidas e o mundo ao nosso redor, refletindo o amor e a graça que recebemos.
Leia Hebreus 2:9; Gálatas 3:13; 2 Coríntios 5:21. O que esses versos nos dizem sobre a imensidão do sacrifício de Cristo na cruz? Eles nos mostram que Jesus não apenas sofreu fisicamente, mas também carregou o peso dos nossos pecados. Ele se tornou maldição por nós, para que pudéssemos ser libertos da maldição do pecado.
Você já se perguntou se Deus o ama? Olhe para a cruz, para a coroa de espinhos, para os pregos em Suas mãos e pés. Em cada gota do sangue que Jesus derramou no Calvário, Deus diz: Eu amo você. Quero estar no Céu com você. Você pecou, vendeu-se para o inimigo e é indigno da vida eterna, mas Eu paguei o resgate para salvá-lo. Você não precisa se perguntar se é amado. Basta olhar para a cruz.
Na Bíblia lemos de um Jesus que veio a este mundo, passou por aflição, decepção e dor como todos os seres humanos. Está revelado um Cristo que enfrentou as mesmas tentações que enfrentamos – que triunfou sobre os principados e potestades do inferno, em Sua vida e em Sua morte na cruz – tudo em favor de cada um de nós. Esse sacrifício é a prova definitiva do amor de Deus por nós.
Pense nisto: Jesus, Aquele que criou o cosmos (João 1:3), desceu do Céu e não apenas veio ao mundo caído, mas sofreu nele de um modo que ninguém jamais sofrerá (Isaías 53:1-5). Ele fez isso porque nos amou. Que motivo poderoso para se ter esperança! A ressurreição de Jesus é a garantia de que a morte não tem a palavra final. É a promessa de que, assim como Ele ressuscitou, também nós ressuscitaremos.
Como Cristo respondeu às acusações de Satanás na cruz? À luz do grande conflito entre o bem e o mal, o que Sua morte realizou? Sua morte e ressurreição derrotaram o poder do pecado e da morte, oferecendo-nos a esperança de vida eterna. É uma vitória que nos dá força para enfrentar as dificuldades da vida com confiança e fé.
Como foram inconfundivelmente claras as profecias de Isaías referentes aos sofrimentos e à morte de Cristo! Até mesmo a maneira de Sua morte foi prefigurada. Como a serpente de bronze foi levantada no deserto, assim devia ser levantado o Redentor futuro, “para que todo o que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). Essa esperança é o alicerce da nossa fé e a fonte da nossa alegria.
No entanto, Aquele que havia de sofrer a morte pelas mãos de homens vis devia ressurgir como vencedor sobre o pecado e sobre a sepultura. Sob a inspiração do Todo-Poderoso, o suave cantor de Israel havia testificado das glórias da manhã da ressurreição: “Por isso o Meu coração se alegra e o Meu espírito exulta; até o Meu corpo repousará seguro. Pois não deixarás a minha alma na morte, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção” (Salmo 16:9,10).
Paulo mostrou quão intimamente Deus havia relacionado o sacrifício expiatório com as profecias referentes Àquele que seria, como um cordeiro, “levado ao matadouro” (Isaías 53:7). O Messias daria Sua vida como “oferta pelo pecado” (verso 10). Vendo através dos séculos as cenas do sacrifício expiatório do Salvador, o profeta Isaías testificara que o Cordeiro de Deus “derramou a Sua alma na morte e foi contado com os transgressores. Contudo, levou sobre Si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu” (verso 12).
O Filho unigênito de Deus consentiu em deixar as cortes celestiais e vir a nosso mundo para viver com um povo ingrato que rejeitou Suas afáveis misericórdias. Ele consentiu em levar uma vida de pobreza e em suportar sofrimentos e tentações. Tornou-Se um Homem de dores e que sabe o que é padecer. E a Palavra declara: “Como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado” (Isaías 53:3). Dentre Seus próprios discípulos, Pedro O negou e Judas O traiu. O povo que Ele veio abençoar O rejeitou. Cobriram-No de vergonha e Lhe causaram imenso sofrimento. Colocaram-Lhe sobre a cabeça uma coroa de espinhos que torturaram Suas santas têmporas. Açoitaram-No e então O pregaram à cruz. Em meio a tudo isso, porém, não Lhe escapou dos lábios nenhuma palavra de queixa.
Cristo suportou todo esse sofrimento para obter o direito de conferir eterna justiça a todos quantos cressem Nele. Quando penso nisso, nunca deveria proferir uma queixa sequer. Seu sacrifício nos oferece a oportunidade de uma vida nova, livre do pecado e da morte. É uma vitória que nos dá força para enfrentar as dificuldades da vida com confiança e fé.
Na crucifixão, os que assim foram curados não se uniram à multidão que exclamava: “Crucifica-O! Crucifica-O!” Sentiam-se próximos de Jesus, pois haviam experimentado Sua grande compaixão e Seu maravilhoso poder. Sabiam que Ele era seu Salvador, pois lhes dera saúde física e espiritual. Escutaram as pregações dos apóstolos, e a entrada da Palavra de Deus em seu coração lhes dera entendimento. Tornaram-se instrumentos da misericórdia de Deus e de Sua salvação.
Essa vitória é a base da nossa fé e a fonte da nossa esperança. Ao aceitarmos o sacrifício de Jesus, somos chamados a viver de acordo com Seus ensinamentos, amando e servindo aos outros. É um chamado para transformar nossas vidas e o mundo ao nosso redor, refletindo o amor e a graça que recebemos.