O conflito cósmico entre Deus e Satanás não é uma luta de força bruta, mas sim uma disputa sobre o caráter de Deus. Como podemos entender essa batalha? A Bíblia ensina que Satanás tenta desacreditar a bondade e a justiça de Deus, questionando a perfeição de Seu governo e a verdade de Suas leis. Em João 8:44,45, Jesus descreve o diabo como “um mentiroso e pai de mentiras”. Ele tenta convencer os seres criados de que Deus não é justo e amoroso, e que Seu mandamento é opressivo. Essa estratégia satânica é antiga, remontando à rebelião de Lúcifer no céu, onde ele questionou a autoridade de Deus e Seu plano de governo.
No entanto, a verdadeira força de Deus não reside na imposição de poder, mas na demonstração de Seu caráter amoroso e justo. Quando Satanás acusou Deus de ser injusto por impor leis e regras aos habitantes do céu, Ele teve que provar, perante todos os anjos e demais criaturas, que Seu governo era verdadeiramente justo e perfeito. A prova disso veio na encarnação de Cristo, que veio para testemunhar a verdade e confrontar diretamente as mentiras de Satanás. A crucificação de Cristo foi o ápice dessa demonstração, onde Deus provou Sua justiça e amor ao sacrificar Seu Filho por nós.
Aqui está a grande questão: por que Satanás insiste tanto em difamar o nome de Deus? Porque ele sabe que, se puder convencer os seres criados de que Deus não é justo, eles se afastarão dEle e seguirão seus caminhos. Mas a verdade vence sempre, pois a bondade e a justiça de Deus são inegáveis. O conflito não é sobre poder, mas sobre quem tem razão. E a razão está com Deus. Satanás pode usar flatterias e enganos, mas nunca conseguirá vencer a verdade. O caráter de Deus permanece inabalável, e isso é o que realmente importa.
Cristo veio ao mundo para testemunhar a verdade e derrotar as mentiras de Satanás. Ele não veio para ser um rei terreno, mas para ser o Salvador do mundo. A crucificação de Cristo foi o momento decisivo nesse conflito cósmico. Ao morrer na cruz, Cristo não apenas pagou pelos pecados do mundo, mas também desmascarou o diabo e mostrou que a verdade prevalece sobre a mentira. Na visão descrita em Apocalipse 12:10, ouvimos uma voz no céu declarar: “Agora veio o salvação, a força e o reino de nosso Deus, e o poder de seu Cristo, pois o acusador de nossos irmãos foi lançado fora, aquele que os acusava dia e noite”. Isso significa que o diabo, que acusava constantemente os filhos de Deus, foi derrotado e expulso.
O papel de Cristo na vitória sobre o diabo vai além da cruz. Ele continua a interceder por nós no trono da graça, defendendo-nos contra as acusações do adversário. Em 1 João 2:1, lemos: “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo”. Cristo é nosso advogado, Ele defende nossos direitos perante o Pai celestial e nos protege das acusações de Satanás. Ele é o vencedor, o conquistador, e a Sua vitória é completa e eterna.
Além disso, a vitória de Cristo nos dá esperança e encorajamento. Mesmo quando enfrentamos dificuldades e tentações, podemos lembrar que Cristo já venceu o diabo e a morte. Ele está conosco em todas as circunstâncias, e Sua presença é suficiente para nos manter firmes. Não precisamos ter medo das acusações do diabo, porque Cristo já as desmascarou. Podemos ter paz e tranquilidade, sabendo que estamos sob a proteção de Deus e que nossa salvação está garantida. Portanto, sigamos Cristo com coragem e fé, sabendo que Ele é o nosso guia e protetor.
Conhecer o caráter de Deus é essencial para a nossa vida cristã. Ele é o fundamento de toda a verdade e justiça. A Bíblia nos ensina que o amor de Deus é vasto e profundo, e que Ele não só ama os justos, mas também os pecadores. Ele deseja que todos venham a conhecer Sua verdade e a se renderem a Ele voluntariamente. No entanto, Satanás tenta obscurecer esse amor divino, promovendo ideias errôneas sobre o caráter de Deus. Ele quer que as pessoas acreditem que Deus é um tirano que impõe regras arbitrariamente, sem considerar o bem-estar dos seres humanos.
Mas a verdade é que o amor de Deus é infinito, e Ele espera que Seus filhos o amem e O sirvam com um coração sincero. Ele não força ninguém a segui-Lo, mas oferece Seu amor e misericórdia a todos. A cruz de Cristo é o maior exemplo desse amor. Deus se revelou em Cristo, mostrando que Ele não é um tirano, mas um Pai amoroso que está disposto a dar Sua própria vida por Seus filhos. Isso é o que significa verdadeiramente amor: dar a vida por alguém.
Ao compreendermos o caráter de Deus, podemos nos alinhar com Sua vontade e viver em harmonia com Ele. Isso não significa que seremos perfeitos, mas que podemos buscar a santidade e a pureza de coração. A lei de Deus, que é o reflexo de Seu caráter, nos guia em nosso caminho de crescimento espiritual. Ela não é uma prisão, mas uma liberdade. Quando obedecemos à lei de Deus, estamos vivendo em conformidade com Seu amor e Seu propósito para a nossa vida. Portanto, é importante que continuemos a estudar a Bíblia e a orar, buscando um relacionamento mais profundo com Deus. Assim, podemos crescer em nossa fé e viver em paz e harmonia com Ele.
O diabo é o principal incentivador da tentação humana. Ele age de maneiras sutis e dissimuladas, tentando levar as pessoas a desviarem-se do caminho de Deus. Em Apocalipse 12:9,10, ele é chamado de “serpente antiga”, “aquele que acusa os filhos de Deus” e “dragão que engana o mundo”. O diabo usa sua astúcia para enganar as pessoas e levá-las a duvidarem da verdade e do caráter de Deus. Ele quer que as pessoas acreditem que o mal é bom e o bem é mau, que a verdade é mentira e a mentira é verdade.
Um exemplo claro do papel do diabo na tentação humana é encontrado em Gênesis 3, onde ele engana Eva no Jardim do Éden. Ele a convence de que comer do fruto proibido seria uma boa ideia, prometendo-lhe sabedoria e igualdade com Deus. No entanto, o resultado foi a queda do homem e a entrada do pecado no mundo. Desde então, o diabo tem continuado a tentar enganar as pessoas, levando-as a cometer pecados e a se distanciarem de Deus. Ele age através de influências mundanas, como a mídia, a sociedade e até mesmo as pessoas ao nosso redor, tentando nos desviar do caminho certo.
Mas o diabo não pode nos enganar completamente. Ele não tem poder sobre nós se formos fiéis a Deus. Em Romanos 8:37, lemos: “Portanto, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o futuro, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”. Isso significa que, enquanto estivermos firmes em nossa fé em Cristo, o diabo não terá poder sobre nós. Ele pode tentar, mas não pode vencer aqueles que estão firmes na verdade.
Portanto, é importante que estejamos alertas às tentações do diabo e que busquemos a proteção de Deus. Devemos orar, estudar a Bíblia e buscar a orientação do Espírito Santo. Com essas armas, podemos resistir às tentações e permanecer firmes na fé. O diabo pode tentar, mas a vitória é nossa em Cristo.
A cruz de Cristo é o centro do conflito cósmico. Ela é o ponto culminante da demonstração da justiça e do amor de Deus. Em João 18:37, Jesus declara: “Eu vim para testemunhar à verdade”. Ele veio ao mundo para mostrar que a verdade prevalece sobre a mentira e que o amor vence o ódio. A crucificação de Cristo foi a prova definitiva de que Deus é justo e amoroso. Ele não poderia simplesmente perdoar os pecados do mundo sem pagar o preço. Portanto, Ele enviou Seu Filho para morrer por nós.
A cruz também é um símbolo de redenção. Ela nos mostra que Deus é capaz de transformar o mal em algo bom. A crucificação de Cristo foi o ápice da tentativa de Satanás de destruir a obra de Deus, mas, em vez disso, ela resultou na maior vitória da história. A morte de Cristo não foi uma derrota, mas uma vitória. Ele ressuscitou ao terceiro dia, provando que a vida vence a morte. Isso é o que significa verdadeiramente vencer: ressuscitar ao terceiro dia.
A cruz também nos ensina sobre a importância de perdoar. Cristo perdoou os que O crucificaram, mesmo quando eles O insultavam e O negavam. Ele nos ensina a perdoar uns aos outros, independentemente de nossas circunstâncias. Não podemos esperar que os outros perdoem a gente se não estivermos dispostos a perdoar. A cruz nos ensina que o perdão é um dom que devemos oferecer a todos, independentemente de suas ações.
Defender a verdade é essencial para a nossa vida cristã. Satanás é o pai da mentira e tenta enganar as pessoas constantemente. Ele quer que as pessoas duvidem da verdade e do caráter de Deus. No entanto, a verdade prevalece sempre. Em João 8:32, Jesus diz: “Se vocês permanecerem no Meu ensino, realmente serão Meus discípulos, e conhecerão a verdade, e a verdade os libertará”. Isso significa que, quanto mais nos dedicarmos a estudar a Bíblia e a ouvir a Palavra de Deus, mais nos aproximaremos da verdade e mais seremos libertos das mentiras do diabo.
A verdade é poderosa e libertadora. Ela nos guia em nossas decisões e nos ajuda a viver de acordo com os princípios de Deus. Defendê-la é uma responsabilidade que todos os cristãos têm. Precisamos estar preparados para enfrentar as mentiras do diabo e para compartilhar a verdade com os outros. Isso pode ser feito através de nossas palavras, ações e testemunho de vida.
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Quando Jesus narra a parábola do trigo e do joio em Mateus 13:24–27, Ele nos oferece uma visão profunda sobre a presença do mal no mundo. A história começa com um lavrador que planta sementes boas em seu campo, mas, de repente, surgem plantas nocivas, chamadas de joio, entre elas. Essas plantas indesejáveis representam a influência do maligno, o diabo, que insinua-se no meio do bem. Jesus responde à pergunta dos servos: “Senhor, não semeaste somente boa semente no teu campo? Como então tem joio?” com uma resposta direta e reveladora: “Um inimigo fez isso” (Mateus 13:28, NVI). Essa resposta simples, mas impactante, nos lembra que o mal não surge por acaso; ele é uma força consciente e intencional, operando em oposição ao bem. O diabo, personificado como esse inimigo, age de forma deliberada para confundir e corromper a obra divina. Ele planta essas sementes de malícia entre as boas sementes, tentando minar a pureza e a prosperidade do Reino de Deus. A parábola nos ensina que o mal não é algo que simplesmente acontece; ele é uma escolha consciente e deliberada de uma força maligna que se opõe ao Criador.
Ainda em Mateus 13:37–40, Jesus explica que Ele mesmo é o semeador das boas sementes, representando o próprio Cristo. O campo, neste caso, é o mundo, e o joio simboliza os que seguem o maligno. O Senhor afirma que o tempo certo para separar o joio do trigo chegará no fim dos tempos, durante a colheita final. Este ensinamento é crucial porque nos lembra que, embora o mal esteja presente, ele não define o mundo; o bem, representado pelo trigo, é a verdadeira essência da criação. A parábola também nos adverte sobre a imprudência de tentar eliminar o mal de maneira precipitada. Jesus diz aos seus discípulos: “Não; para que enquanto estiverdes arrancando o joio, não arranqueis também o trigo com ele. Deixai ambos crescerem juntos até à ceifa” (Mateus 13:29, NVI). Isso significa que, em nossa jornada cristã, devemos ter paciência e discernimento ao lidar com os que estão perdidos ou desviados. Tentar “arrancar” essas pessoas de forma abrupta pode acabar prejudicando aqueles que ainda estão em processo de crescimento espiritual. Devemos lembrar que o Senhor sabe quem são os verdadeiros crentes e quem são os que seguem o caminho do mal. Ele permitirá que ambos cresçam juntos até o tempo certo, quando a colheita final ocorrer.
Essa lição de paciência e espera tem implicações profundas para a maneira como devemos viver em um mundo onde o bem e o mal coexistem. Jesus nos adverte contra a precipitação ao julgar os corações e motivações alheias. Muitas vezes, nós, como crentes, somos tentados a considerar que aqueles que parecem diferentes ou distantes do caminho são automaticamente “joio”. No entanto, Jesus nos ensina que o verdadeiro juízo pertence ao Senhor, e Ele não confiou essa tarefa a nós. Ele conhece nossas limitações e nossa propensão a errar. Quando tentamos remover as pessoas que julgamos serem “spurious Christians” (cristãos espúrios), corremos o risco de ferir aqueles que ainda estão sendo atraídos para Cristo. Muitas vezes, aquelas pessoas que consideramos sem esperança podem ser exatamente as que estão sendo transformadas pelo poder do Espírito Santo. Portanto, devemos ser humildes e pacientes, reconhecendo que o tempo e o amor de Deus são os únicos capazes de purificar completamente. Devemos orar e agir com cuidado, deixando que o Senhor conduza o processo de separação, sem tentar antecipar o que é Sua responsabilidade.
A parábola do trigo e do joio nos ensina que, apesar da presença do mal, não devemos tentar eliminá-lo de maneira precipitada. Jesus claramente advertiu seus discípulos contra a ideia de arrancar o joio imediatamente, pois isso poderia resultar em um dano irreparável, arrancando também o trigo junto. Essa lição é especialmente relevante para nós hoje, em um mundo onde as divisões e conflitos são frequentes. Nossa tentação natural é querer resolver imediatamente qualquer problema, seja ele pessoal, social ou espiritual. No entanto, a sabedoria divina nos lembra que alguns conflitos precisam ser permitidos para que a verdadeira natureza de cada lado possa ser revelada. Jesus nos encoraja a ter paciência e a confiar que o tempo certo para a separação chegará, quando Ele mesmo virá como o Senhor da colheita.
Outro aspecto importante da parábola é o fato de que o joio e o trigo têm raízes profundamente entrelaçadas. Isso simboliza a interdependência e a complexidade da convivência no Reino de Deus. Muitas vezes, os falsos crentes ou aqueles que seguem caminhos errados estão tão intimamente ligados aos verdadeiros discípulos que sua separação pode causar danos colaterais. Por exemplo, se alguém que está sendo influenciado positivamente pelos crentes genuínos for abruptamente afastado, isso pode prejudicar sua própria jornada espiritual. Jesus nos adverte contra a intolerância e o julgamento precipitado, lembrando-nos que o tempo e o amor de Deus são os únicos capazes de purificar completamente. Ele nos encoraja a sermos instrumentos de paciência e misericórdia, permitindo que os joios cresçam juntamente com o trigo até o tempo certo.
Além disso, a parábola nos lembra que o Senhor não permite o mal por pura benevolência, mas também por um propósito maior. Deus permite que o mal exista por um tempo para que Seu caráter de justiça e amor seja completamente revelado. Quando Satanás pecou no céu, mesmo os anjos fiéis não conseguiram perceber imediatamente sua verdadeira natureza. Se Deus tivesse destruído Satanás imediatamente, os anjos fiéis poderiam ter duvidado da justiça e do amor de Deus. Em vez disso, Deus permitiu que Satanás desenvolvesse completamente sua maldade, para que todos pudessem ver claramente o contraste entre o bem e o mal. Da mesma forma, na Terra, o Senhor permite que o mal exista para que Seu caráter de misericórdia e justiça seja revelado de maneira ainda mais clara. Ele não só permite, mas também trabalha para redimir e restaurar aqueles que estão perdidos, mostrando Seu amor infinito e Seu desejo de salvar todos. Portanto, devemos aprender a confiar no plano soberano de Deus, sabendo que Ele tem controle absoluto sobre todas as situações, mesmo quando parecem difíceis ou injustas.
O ensinamento da parábola do trigo e do joio nos lembra da importância de cultivar um espírito de cuidado e paciência ao lidar com os que estão perdidos ou desviados. Jesus nos adverte contra a intromissão e o julgamento precipitado, ensinando que o tempo e o amor de Deus são os únicos capazes de purificar completamente. Ele nos encoraja a sermos instrumentos de paciência e misericórdia, permitindo que os joios cresçam juntamente com o trigo até o tempo certo. Isso significa que, em nossa vida cristã, devemos evitar a tentação de isolar ou excluir aqueles que parecem seguir caminhos errados. Em vez disso, devemos buscar formas de amar e orar por eles, permitindo que o Espírito Santo faça Seu trabalho de transformação.
Um dos aspectos mais significativos da parábola é a imagem de como o joio e o trigo têm raízes profundamente entrelaçadas. Isso nos lembra que a convivência no Reino de Deus é complexa e interdependente. Muitas vezes, aqueles que estão sendo influenciados positivamente pelos crentes genuínos estão tão intimamente ligados a eles que sua separação pode causar danos colaterais. Por exemplo, se alguém que está sendo influenciado positivamente pelos crentes genuínos for abruptamente afastado, isso pode prejudicar sua própria jornada espiritual. Jesus nos adverte contra a intolerância e o julgamento precipitado, lembrando-nos que o tempo e o amor de Deus são os únicos capazes de purificar completamente. Ele nos encoraja a sermos instrumentos de paciência e misericórdia, permitindo que os joios cresçam juntamente com o trigo até o tempo certo.
Finalmente, a parábola nos ensina que o Senhor não permite o mal por pura benevolência, mas também por um propósito maior. Deus permite que o mal exista por um tempo para que Seu caráter de justiça e amor seja completamente revelado. Quando Satanás pecou no céu, mesmo os anjos fiéis não conseguiram perceber imediatamente sua verdadeira natureza. Se Deus tivesse destruído Satanás imediatamente, os anjos fiéis poderiam ter duvidado da justiça e do amor de Deus. Em vez disso, Deus permitiu que Satanás desenvolvesse completamente sua maldade, para que todos pudessem ver claramente o contraste entre o bem e o mal. Da mesma forma, na Terra, o Senhor permite que o mal exista para que Seu caráter de misericórdia e justiça seja revelado de maneira ainda mais clara. Ele não só permite, mas também trabalha para redimir e restaurar aqueles que estão perdidos, mostrando Seu amor infinito e Seu desejo de salvar todos. Portanto, devemos aprender a confiar no plano soberano de Deus, sabendo que Ele tem controle absoluto sobre todas as situações, mesmo quando parecem difíceis ou injustas.
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Você já se sentiu como se tivesse falhado em uma missão importante, especialmente em sua caminhada espiritual? A história de João Marcos, um jovem missionário que inicialmente desistiu de sua missão, pode trazer valiosas lições de perseverança e fé. Vamos explorar essa narrativa e descobrir como podemos aplicar esses ensinamentos em nossas vidas.
João Marcos é apresentado no livro de Atos como o filho de Maria, uma mulher abastada que apoiava a igreja e realizava reuniões de oração em sua casa (Atos 12:12). Embora ele não desempenhe um papel ativo na fuga de Pedro da prisão, sua introdução prepara o terreno para sua futura ligação com Barnabé e Saulo. A casa de Maria era um ponto de encontro importante para os primeiros cristãos, e isso mostra que João Marcos cresceu em um ambiente de fé e devoção.
A história da fuga de Pedro é cheia de contrastes e até um toque de humor, mas João Marcos não é mencionado como participante ativo. Isso pode indicar que ele ainda era jovem e inexperiente na época. No entanto, sua presença em um ambiente tão fervoroso e comprometido com a causa cristã certamente teve um impacto significativo em sua vida e formação espiritual.
Essa introdução discreta de João Marcos no livro de Atos é um prelúdio para sua participação mais ativa nas missões futuras. Ela nos mostra que, mesmo aqueles que começam de maneira modesta podem ter um papel importante no plano de Deus, desde que estejam dispostos a aprender e crescer.
Na primeira viagem missionária de Saulo e Barnabé, João Marcos é descrito como um auxiliar (Atos 13:1-5). Ele se junta a eles em sua jornada, mas a narrativa toma um rumo inesperado quando Marcos decide abandonar a missão e retornar a Jerusalém (Atos 13:13). Essa decisão abrupta e sem explicação detalhada levanta muitas questões sobre suas motivações e estado emocional.
Ellen White sugere que Marcos foi dominado pelo medo e desânimo, desistindo devido aos riscos e privações do caminho (Atos dos Apóstolos, página 108). Essa interpretação nos dá uma visão mais humana de João Marcos, mostrando que até mesmo os primeiros missionários enfrentavam dúvidas e desafios pessoais. A pressão e os perigos da missão podem ter sido demais para ele naquele momento, levando-o a recuar.
A deserção de João Marcos teve consequências significativas. Paulo, conhecido por sua determinação e foco, ficou profundamente desapontado com a decisão de Marcos. Por outro lado, Barnabé, sempre o encorajador, viu potencial no jovem e estava disposto a lhe dar uma segunda chance. Essa divisão de opiniões entre Paulo e Barnabé destaca a importância de ter mentores compreensivos e pacientes em nossa jornada espiritual.
A deserção de João Marcos causou uma divisão entre Paulo e Barnabé. Paulo teve uma opinião desfavorável sobre Marcos, considerando sua desistência como uma falha grave. Ele acreditava que a missão exigia comprometimento total e não havia espaço para hesitação. Essa visão rígida de Paulo pode ser compreendida à luz de sua própria experiência de conversão e dedicação inabalável à causa de Cristo.
Por outro lado, Barnabé, cujo nome significa “filho da consolação”, se inclinava a desculpar Marcos devido à sua inexperiência. Ele via potencial no jovem e estava disposto a investir tempo e esforço para ajudá-lo a crescer. Barnabé acreditava que, com orientação e apoio adequados, Marcos poderia se tornar um obreiro valioso para Cristo. Essa abordagem compassiva de Barnabé nos ensina a importância de oferecer segundas chances e de acreditar no potencial das pessoas, mesmo quando elas falham.
Anos mais tarde, a preocupação de Barnabé com João Marcos foi ricamente recompensada. Marcos se entregou sem reservas ao Senhor e à tarefa de proclamar a mensagem do evangelho em campos difíceis. Sob a bênção de Deus e a sábia orientação de Barnabé, ele se tornou um valoroso obreiro (Atos dos Apóstolos, p. 108). Essa transformação de João Marcos é um testemunho poderoso de como a paciência e o encorajamento podem ajudar alguém a superar suas falhas e alcançar seu potencial.
A história de João Marcos não termina com sua deserção. Ele eventualmente se redimiu e se tornou um colaborador valioso no ministério. Em suas cartas, Paulo menciona Marcos de maneira positiva, indicando que ele havia recuperado a confiança do apóstolo (Colossenses 4:10; 2 Timóteo 4:11). Essa mudança de atitude de Paulo em relação a Marcos mostra que ele reconheceu o crescimento e a maturidade do jovem missionário.
A redenção de João Marcos é um exemplo inspirador de como é possível superar falhas e desafios. Sua jornada nos ensina que, mesmo quando falhamos, Deus nos dá oportunidades de redenção e crescimento. O apoio de mentores como Barnabé e a disposição de Marcos para aprender e se dedicar novamente à missão foram cruciais para sua transformação.
Além disso, João Marcos é tradicionalmente identificado como o autor do Evangelho de Marcos, um dos quatro evangelhos canônicos do Novo Testamento. Esse fato destaca ainda mais sua importância e contribuição para a fé cristã. Sua história nos lembra que Deus pode usar nossas falhas e fraquezas para realizar grandes coisas, desde que estejamos dispostos a nos submeter à Sua vontade e buscar Sua orientação.
A história de João Marcos nos oferece várias lições valiosas que podemos aplicar em nossas próprias vidas. Primeiramente, ela nos ensina a importância da perseverança. Todos enfrentamos desafios e momentos de desânimo, mas é crucial não desistir. Assim como João Marcos, podemos encontrar forças para continuar e superar nossas dificuldades.
Em segundo lugar, a história destaca a importância de ter mentores e apoiadores em nossa jornada espiritual. Barnabé desempenhou um papel vital na recuperação e crescimento de João Marcos. Da mesma forma, devemos buscar e valorizar aqueles que nos encorajam e nos ajudam a crescer em nossa fé.
Por fim, a redenção de João Marcos nos lembra que nossas falhas não definem nosso futuro. Deus nos oferece oportunidades de redenção e crescimento, e podemos usar nossas experiências passadas para nos tornar mais fortes e mais dedicados à Sua obra. Se você já se sentiu como um “missionário fracassado”, lembre-se de que Deus ainda pode usar você de maneiras poderosas.
Cada um dos que professam o nome de Cristo deve ser um obreiro zeloso e desinteressado, decidido a defender os princípios da justiça. Independentemente de nossa vocação, como cristãos, temos uma obra a fazer – tornar Cristo conhecido ao mundo. Devemos ser missionários que tenham como alvo principal converter pessoas para Cristo. Essa missão não é apenas para pastores ou missionários de tempo integral, mas para todos os seguidores de Jesus.
Deus confiou à Sua igreja a obra de difundir a luz e disseminar a mensagem de Seu amor. Nossa ocupação não consiste em condenar nem denunciar, mas em atrair juntamente com Cristo, rogando aos homens que se reconciliem com Deus. Devemos encorajar as pessoas, atraí-las, e assim ganhá-las para o Salvador. Se não tivermos esse interesse, se recusarmos a Deus o serviço de nosso coração e vida, estamos roubando-Lhe influência, tempo, dinheiro e esforço. Deixando de beneficiar nossos semelhantes, roubamos de Deus a glória que fluiria para Ele por meio da conversão de pessoas.
Essa responsabilidade é um privilégio e uma honra. Ao nos unirmos a Cristo na obra de salvação, experimentamos a alegria de ver vidas transformadas pelo poder do evangelho. Além disso, nosso próprio crescimento espiritual é fortalecido à medida que nos dedicamos ao serviço de Deus. A história de João Marcos nos lembra que, mesmo quando enfrentamos desafios e falhas, podemos continuar a servir e fazer a diferença no reino de Deus.
Os que desejam trabalhar para Deus devem começar em sua família, na vizinhança, entre os amigos. Encontrarão ali um bom campo de trabalho. Essa obra missionária é uma prova que lhes revela a capacidade ou inabilidade para servir em uma esfera mais ampla (Testemunhos Para a Igreja, v. 6, página 338, 339). Muitas vezes, pensamos que o trabalho missionário deve ser realizado em terras distantes, mas a verdade é que nossa missão começa em casa.
Ao compartilhar o amor de Cristo com nossos familiares e amigos, estamos plantando sementes que podem crescer e dar frutos abundantes. Essas interações diárias são oportunidades para demonstrar a graça e a compaixão de Deus de maneira prática e tangível. Além disso, ao começar em casa, estamos construindo uma base sólida para um serviço mais amplo no futuro.
A história de João Marcos nos mostra que todos têm um papel a desempenhar na obra de Deus, independentemente de onde estejam. Sua jornada de redenção e crescimento é um lembrete poderoso de que Deus pode usar cada um de nós para realizar Sua vontade, desde que estejamos dispostos a começar onde estamos e a confiar em Sua orientação.
Cristo, e Este crucificado, deve tornar-Se o assunto de nossos pensamentos e despertar as mais profundas emoções de nosso coração. Os verdadeiros seguidores de Cristo reconhecerão a grande salvação que Ele efetuou por eles e irão segui-Lo para onde quer que Ele os conduzir. Considerarão um privilégio levar qualquer fardo que Cristo colocar sobre eles. É só pela cruz que podemos avaliar o valor do ser humano. O valor das vidas por quem Cristo morreu é tal que o Pai ficou satisfeito com o preço infinito que pagou pela salvação do ser humano ao entregar o próprio Filho para morrer por sua redenção.
Que posição de responsabilidade: unir-se com o Redentor do mundo na salvação de seres humanos! Essa obra requer abnegação, sacrifício, benevolência, perseverança, coragem e fé (Testemunhos Para a Igreja, volume 2, página 516). A cruz é o símbolo supremo do amor e do sacrifício de Deus por nós, e é através dela que encontramos nosso propósito e missão.
Ao refletirmos sobre o valor da cruz, somos inspirados a viver vidas de serviço e dedicação. A história de João Marcos nos lembra que, mesmo quando falhamos, a cruz nos oferece redenção e uma nova oportunidade de servir. Que possamos seguir o exemplo de Cristo e nos dedicar à obra de salvação com todo o nosso coração.
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