A crucificação de Jesus é um dos eventos mais significativos da história cristã, carregando um peso espiritual e emocional que ressoa até os dias de hoje. No Evangelho de João, encontramos uma narrativa rica em detalhes que nos convida a refletir sobre o significado profundo das últimas palavras de Cristo: “Está consumado“. Este artigo explora o contexto e a importância dessas palavras, bem como o impacto duradouro que elas têm em nossas vidas.
No relato de João 19:17-22, a inscrição colocada por Pilatos acima da cabeça de Jesus na cruz é um elemento de grande significado. Escrito em três línguas — latim, grego e hebraico —, o texto “Jesus de Nazaré, o Rei dos Judeus” serviu como um testemunho público da identidade de Jesus. Essa inscrição não foi apenas uma declaração política, mas também uma afirmação teológica. Em um mundo onde a identidade e a autoridade eram frequentemente contestadas, a inscrição proclamava a realeza de Jesus de maneira inconfundível. Pilatos, ao insistir que a inscrição permanecesse inalterada, talvez sem perceber, estava cumprindo um papel no plano divino, reconhecendo a soberania de Cristo mesmo em meio à sua aparente derrota.
A presença da inscrição em três línguas reflete a universalidade da mensagem de Jesus. O latim, a língua oficial do Império Romano, o grego, a língua da cultura e do comércio, e o hebraico, a língua religiosa dos judeus, simbolizam que a mensagem de Cristo transcende barreiras culturais e linguísticas. Este ato de Pilatos, embora motivado por razões políticas, foi usado por Deus para comunicar a verdade de que Jesus é o Rei de todos, não apenas dos judeus. A inscrição, portanto, não era apenas um título, mas uma proclamação do alcance universal do reino de Deus.
Além disso, a inscrição serviu como um ponto de reflexão e investigação para aqueles que a leram. Para muitos, especialmente os judeus que aguardavam o Messias, a declaração de que Jesus era o Rei dos Judeus poderia ter despertado curiosidade e questionamento. Este evento destaca como Deus pode usar até mesmo as ações daqueles que não creem para cumprir Seus propósitos. A inscrição, portanto, não foi apenas um detalhe histórico, mas uma ferramenta divina para despertar a busca pela verdade e a compreensão do papel de Jesus como o Messias prometido.
A providência divina é um tema recorrente nas Escrituras, e a inscrição na cruz de Jesus é um exemplo claro de como Deus orquestra eventos para cumprir Seus propósitos. Embora Pilatos tenha ordenado a inscrição por razões políticas, foi a mão de Deus que guiou essa decisão para que a verdade sobre Jesus fosse proclamada a todos. Este ato nos lembra que, mesmo em situações onde a intenção humana é outra, Deus pode intervir e usar essas circunstâncias para o bem maior. A inscrição, portanto, não foi apenas um ato de Pilatos, mas uma manifestação da soberania divina.
A inscrição também serviu como um catalisador para a reflexão e o questionamento entre aqueles que testemunharam a crucificação. Para os judeus, que esperavam um Messias que libertaria Israel, a declaração de que Jesus era o Rei dos Judeus poderia ter sido um choque. No entanto, para aqueles que estavam dispostos a investigar as Escrituras, a inscrição poderia ter sido o ponto de partida para reconhecer Jesus como o cumprimento das profecias messiânicas. Este evento destaca como Deus pode usar até mesmo os atos de descrentes para levar as pessoas a uma compreensão mais profunda de Sua verdade.
Poranto, a inscrição na cruz de Jesus é um lembrete de que a mensagem do evangelho é para todos. Ao ser escrita em três línguas, a inscrição simboliza a universalidade da mensagem de Cristo. Não importa a língua ou a cultura, a verdade de que Jesus é o Rei e Salvador é uma mensagem que transcende todas as barreiras. Este evento nos desafia a refletir sobre como podemos compartilhar essa mensagem universal em nosso próprio contexto, alcançando aqueles que ainda não ouviram sobre o amor e a redenção oferecidos por Jesus.
A cena com Maria aos pés da cruz é uma das mais emocionantes e significativas do relato da crucificação. Em João 19:25-27, vemos Maria, a mãe de Jesus, junto com o discípulo amado, João, testemunhando o sofrimento de Cristo. Este momento é um poderoso testemunho do amor e da devoção de Maria, que, apesar da dor insuportável, permaneceu ao lado de seu filho até o fim. A presença de Maria na crucificação é um lembrete da humanidade de Jesus e da profundidade do amor materno, que suporta até mesmo as circunstâncias mais dolorosas.
O gesto de Jesus ao confiar o cuidado de Sua mãe a João é um exemplo notável de amor e responsabilidade familiar. Mesmo em meio à agonia da crucificação, Jesus não se esqueceu de Suas obrigações familiares. Ao dizer a Maria: “Mulher, eis aí o teu filho“, e a João: “Eis aí a tua mãe“, Jesus assegurou que Sua mãe seria cuidada após Sua morte. Este ato de amor filial destaca a importância das relações familiares e nos desafia a cuidar daqueles que amamos, mesmo em tempos de dificuldade.
Além disso, a cena com Maria aos pés da cruz nos oferece uma lição sobre a comunidade e o cuidado mútuo. Ao confiar Maria a João, Jesus estava estabelecendo uma nova família espiritual, baseada no amor e no cuidado mútuo. Este exemplo nos convida a refletir sobre como podemos apoiar e cuidar uns dos outros em nossa própria comunidade de fé. Em um mundo muitas vezes marcado pela divisão e pelo isolamento, o exemplo de Jesus nos chama a construir laços de amor e apoio que transcendem laços biológicos, criando uma comunidade unida pelo amor de Cristo.
O cumprimento das Escrituras é um tema central na narrativa da crucificação de Jesus. Em João 19:28-30, as palavras “Está consumado” marcam o clímax do plano de redenção de Deus. O uso do verbo grego “teleō” indica que a missão de Jesus foi completada de forma plena e perfeita. Este momento não foi apenas o fim de Sua vida terrena, mas o cumprimento de todas as profecias e promessas feitas ao longo das Escrituras. Jesus, ao declarar “Está consumado”, estava afirmando que tudo o que o Pai Lhe havia dado para fazer estava agora realizado.
O cumprimento das Escrituras na crucificação de Jesus é um testemunho da fidelidade de Deus. Desde o início, Deus prometeu enviar um Salvador para redimir a humanidade, e cada detalhe da vida e morte de Jesus foi orquestrado para cumprir essa promessa. Este evento nos lembra que Deus é fiel às Suas promessas e que podemos confiar nEle para cumprir Sua palavra em nossas vidas. A crucificação de Jesus é a prova de que, mesmo em meio ao sofrimento e à dor, o plano de Deus prevalece.
Além disso, o cumprimento das Escrituras na crucificação nos desafia a viver de acordo com a verdade do evangelho. Jesus completou Sua missão de redenção, mas nos deixou a responsabilidade de continuar Sua obra na terra. Somos chamados a viver de maneira que reflita o amor e a graça que recebemos através de Seu sacrifício. Este é um convite para nos tornarmos embaixadores de Cristo, compartilhando a mensagem de esperança e salvação com o mundo ao nosso redor.
As palavras “Está consumado” proferidas por Jesus na cruz são de profunda importância teológica e espiritual. Elas marcam a conclusão de Sua missão redentora e a vitória sobre o pecado e a morte. Ao declarar “Está consumado”, Jesus estava anunciando que o preço total pelos nossos pecados havia sido pago. Este momento simboliza a derrota de Satanás e a abertura de um novo caminho para a reconciliação entre Deus e a humanidade. Através de Sua morte, Jesus nos oferece a esperança de vida eterna e a possibilidade de um relacionamento restaurado com Deus.
Para nós, as palavras de Jesus representam uma nova oportunidade de transformação. Ao aceitarmos Seu sacrifício, somos chamados a viver uma vida de obediência e amor, refletindo a graça que nos foi concedida. Este é um convite para nos tornarmos agentes de mudança, espalhando a mensagem de esperança e redenção. A declaração de Jesus nos desafia a viver de maneira que honre Seu sacrifício, buscando diariamente seguir Seus ensinamentos e compartilhar Seu amor com os outros.
Ademais, o significado de “Está consumado” nos lembra da importância do amor e do cuidado em nossas vidas. O exemplo de Jesus ao cuidar de Sua mãe nos ensina sobre a importância das relações familiares e do cuidado mútuo. Em um mundo muitas vezes marcado pela divisão e pelo isolamento, somos chamados a construir laços de amor e apoio que transcendem laços biológicos, criando uma comunidade unida pelo amor de Cristo. Este é um convite para viver de maneira que reflita o amor sacrificial de Jesus, cuidando daqueles que nos rodeiam e buscando construir uma comunidade de fé baseada no amor e na compaixão.
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Olá, irmãos! Hoje vamos explorar um tema fundamental para todos nós: a Grande Comissão. Jesus nos deixou uma missão clara em Marcos 16:14-20, e é nosso dever entender e cumprir essa tarefa com todo o nosso coração. Vamos mergulhar nesse assunto e descobrir como podemos ser luz no mundo, seguindo os passos dos primeiros discípulos.
Os primeiros discípulos de Jesus enfrentaram muitas dúvidas e incertezas. Mesmo tendo caminhado ao lado de Jesus, testemunhado Seus milagres e ouvido Suas palavras, eles ainda lutavam com a incredulidade. Em Marcos 16:14, vemos Jesus repreendendo-os por sua falta de fé. Isso nos mostra que a dúvida não é um problema novo; é algo que todos nós podemos enfrentar em nossa caminhada de fé. A incredulidade dos discípulos é um reflexo da nossa própria humanidade, mostrando que mesmo aqueles que estiveram mais próximos de Jesus não estavam imunes às dúvidas e incertezas. Isso nos conforta, pois sabemos que nossas próprias lutas com a fé não nos tornam menos dignos do amor e da graça de Deus.
Mas Jesus não os deixou na dúvida. Ele lhes mostrou a realidade de Sua ressurreição, fortalecendo sua fé com evidências concretas. Isso nos ensina que, mesmo em momentos de dúvida, podemos encontrar força e confirmação na verdade de Cristo. E é essa verdade que somos chamados a compartilhar com o mundo. A ressurreição de Jesus é a pedra angular da nossa fé, e a certeza dessa verdade deve nos impulsionar a levar essa mensagem de esperança a todos os cantos da Terra. A incredulidade dos discípulos foi transformada em uma fé inabalável, e essa mesma transformação está disponível para nós hoje.
Além disso, a maneira como Jesus lidou com a incredulidade dos discípulos nos ensina sobre paciência e compaixão. Ele não os condenou por suas dúvidas, mas os guiou gentilmente para a verdade. Isso nos mostra como devemos tratar aqueles que estão lutando com a fé ao nosso redor. Devemos ser pacientes, compassivos e dispostos a caminhar ao lado deles, ajudando-os a encontrar a verdade em Cristo. A jornada de fé é um processo contínuo, e todos nós precisamos de apoio e encorajamento ao longo do caminho.
Jesus deu aos discípulos uma missão clara: levar o evangelho a todas as criaturas. Ele explicou que aqueles que cressem seriam salvos, enquanto os que não cressem seriam condenados. Essa é uma responsabilidade enorme, mas também um privilégio imenso. Somos chamados a ser portadores da mensagem de salvação, levando esperança e luz a todos os cantos da Terra. A missão de levar o evangelho ao mundo é uma tarefa que exige dedicação, coragem e um profundo amor pelas almas perdidas. Cada um de nós tem um papel a desempenhar nessa missão, seja pregando, ensinando, servindo ou simplesmente vivendo uma vida que reflita o amor de Cristo.
Além disso, Jesus prometeu sinais que acompanhariam o trabalho dos discípulos: expulsar demônios, falar novas línguas, ser protegidos de perigos e curar os enfermos. Esses sinais não são para exibição, mas para confirmar a palavra de Deus e mostrar Seu poder em ação. Devemos lembrar que nossa missão é sempre para a glória de Deus, não para nossa própria exaltação. Os sinais e maravilhas que acompanham a pregação do evangelho são uma demonstração do poder de Deus e uma confirmação de Sua presença conosco. Eles servem para fortalecer a fé dos crentes e para atrair os incrédulos à verdade do evangelho.
A missão de levar o evangelho ao mundo também nos chama a sair de nossa zona de conforto. Muitas vezes, isso significa enfrentar desafios, perseguições e até mesmo perigos. No entanto, podemos ter a certeza de que Deus está conosco em cada passo do caminho. Ele nos capacita, nos fortalece e nos guia em nossa missão. A promessa de Sua presença constante nos dá coragem para continuar, mesmo quando as circunstâncias são difíceis. Devemos lembrar que estamos trabalhando para um propósito eterno, e que cada alma alcançada é uma vitória para o Reino de Deus.
Alguns interpretam Marcos 16:18 de maneira equivocada, pensando que os cristãos devem demonstrar sua fé segurando cobras venenosas. No entanto, o que Jesus prometeu foi proteção divina durante a missão, como vimos com Paulo em Atos 28:3-6. Isso não significa que sempre seremos protegidos do mal, mas que Deus está conosco em todas as circunstâncias. A proteção divina não é uma licença para a imprudência, mas uma garantia de que Deus está no controle e que Ele cuidará de nós enquanto cumprimos Sua vontade. Devemos confiar em Sua sabedoria e seguir Sua orientação em todas as situações.
Às vezes, Deus opera milagres para promover a causa do evangelho. Outras vezes, somos chamados a perseverar e mostrar paciência em meio ao sofrimento. Em ambos os casos, nossa fé e testemunho são sinais poderosos para os incrédulos. Devemos confiar que Deus está no controle e que Ele usará nossas vidas para Sua glória, independentemente das circunstâncias. A história de Paulo em Atos 28 é um exemplo claro de como Deus pode usar situações difíceis para demonstrar Seu poder e alcançar aqueles que ainda não conhecem a verdade. Nossa resposta às adversidades pode ser um testemunho poderoso da nossa fé.
A proteção divina também nos lembra da importância da oração e da dependência de Deus. Em nossa missão, devemos estar constantemente em comunhão com Deus, buscando Sua orientação e proteção. A oração é uma ferramenta poderosa que nos conecta com o poder divino e nos capacita a enfrentar os desafios da missão. Devemos orar por sabedoria, coragem e proteção, confiando que Deus ouvirá nossas súplicas e nos guiará em cada passo do caminho. A oração nos fortalece e nos dá a confiança necessária para continuar, mesmo quando enfrentamos obstáculos.
Depois de falar com os discípulos, Jesus foi recebido no Céu e sentou-Se à direita de Deus, o lugar de poder supremo. Isso nos lembra que Jesus venceu o mal e está reinando com autoridade. Os discípulos, então, foram por toda parte pregando o evangelho, mas não estavam sozinhos. O Senhor cooperava com eles, confirmando a palavra por meio de sinais. A ascensão de Jesus é um evento significativo que marca o início de uma nova era na história da redenção. Ele agora está no Céu, intercedendo por nós e guiando-nos em nossa missão.
Essa promessa de presença divina continua conosco hoje. Jesus disse: “E eis que estou com vocês todos os dias até o fim dos tempos” (Mateus 28:20). Que conforto temos nessa promessa enquanto proclamamos o evangelho! Sabemos que não estamos sozinhos; o Senhor está conosco, guiando-nos e fortalecendo-nos em nossa missão. A presença contínua de Jesus nos dá a confiança e a coragem necessárias para enfrentar os desafios da missão. Ele está conosco em cada passo do caminho, capacitando-nos e guiando-nos em nossa tarefa de levar a luz do evangelho ao mundo.
A continuação da missão dos discípulos é um chamado para todos nós. Somos os herdeiros dessa missão e devemos continuar o trabalho que eles começaram. Devemos pregar o evangelho com fervor, viver vidas que reflitam o amor de Cristo e ser testemunhas fiéis de Sua graça e verdade. A missão de levar o evangelho ao mundo é uma responsabilidade que todos nós compartilhamos, e devemos nos dedicar a essa tarefa com todo o nosso coração. A promessa de Jesus de estar conosco nos dá a força e a coragem necessárias para continuar, sabendo que estamos trabalhando para um propósito eterno.
Por várias vezes, Jesus tentou revelar o futuro a Seus discípulos, mas eles preferiram não pensar nesse assunto. Sua morte foi uma surpresa para eles, e, ao relembrar o passado, encheram-se de tristeza por sua incredulidade. Quando Cristo foi crucificado, eles não acreditaram que Ele ressuscitaria, apesar de Jesus ter afirmado claramente que ressurgiria ao terceiro dia. Essa falta de compreensão os deixou totalmente sem esperança quando o Mestre morreu. Ficaram amargamente decepcionados. Se tivessem crido nas palavras do Salvador, quanto sofrimento teriam evitado!
Esmagados pela decepção, pela angústia e pelo desespero, os discípulos se reuniram no cenáculo e trancaram as portas. Foi nesse lugar que o Salvador apareceu a eles depois da ressurreição. A aparição de Jesus aos discípulos no cenáculo foi um momento de grande transformação. Suas dúvidas e medos foram dissipados pela presença do Ressuscitado, e eles foram renovados em sua fé e coragem. Esse encontro com Jesus ressuscitado foi um ponto de virada que os preparou para a missão que estava por vir. A presença de Jesus trouxe paz e esperança, capacitando-os a sair e pregar o evangelho com ousadia.
Antes de subir ao Céu, Cristo deu aos discípulos uma missão. “Vocês são as testemunhas de Minha vida de sacrifício em favor do mundo”, disse. “Aos Meus discípulos Eu entrego essa mensagem de misericórdia. Ela deve ser dada tanto a judeus quanto a gentios – primeiro a Israel e, então, a todas as nações, línguas e povos. Todos os que crerem devem ser congregados numa única igreja.” A comissão do evangelho é a carta magna missionária do reino de Cristo. Os discípulos deviam trabalhar fervorosamente pelas pessoas, estendendo a todas o convite de misericórdia. Essa missão é um chamado para todos nós, e devemos nos dedicar a ela com todo o nosso coração.
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Como a luz do Sol é luz, vida e bênção para todos os seres viventes, assim deveriam os cristãos, por suas boas obras, por sua animação e coragem, ser a luz do mundo. Como a luz do Sol afugenta as sombras da noite e verte suas glórias sobre vales e colinas, assim refletirá o cristão o Sol da justiça que incide sobre ele. A luz que recebemos de Cristo deve ser refletida em nossas vidas, iluminando o caminho para aqueles que estão em trevas. Devemos ser exemplos vivos do amor e da graça de Deus, mostrando ao mundo a beleza da vida em Cristo.
Diante da vida coerente dos verdadeiros seguidores de Cristo, a ignorância, a superstição e as trevas se dissiparão, assim como o Sol desvanece o negror da noite. De maneira semelhante, os discípulos de Jesus irão aos lugares escuros da Terra, disseminando a luz da verdade até que o caminho dos que se acham em trevas seja iluminado com a luz da verdade. Nossa missão é levar essa luz a todos os cantos do mundo, trazendo esperança e salvação para aqueles que ainda não conhecem a verdade. Devemos ser diligentes em nosso trabalho, sabendo que cada alma alcançada é uma vitória para o Reino de Deus.
Com tão gloriosa esperança, com tamanha redenção como essa que Cristo comprou para nós com Seu sangue, ficaremos calados? Não louvaremos a Deus também com alta voz como os discípulos quando Jesus viajava para Jerusalém? Não é nossa perspectiva muito mais gloriosa do que a deles? Quem ousaria então nos proibir de glorificar a Deus, com o mesmo alto clamor, quando temos essa esperança, cheia de imortalidade e repleta de glória? Temos provado dos poderes do mundo por vir e ansiamos por mais. Todo meu ser clama pelo Deus vivo, e não estarei satisfeita até que esteja cheia de toda Sua plenitude. Devemos proclamar a glória de Deus com ousadia e alegria, sabendo que nossa esperança está firmada em Cristo.
As palavras de Jesus sempre foram repletas de sabedoria e significado profundo. Em Marcos 4:21-23, Ele nos apresenta a parábola da lamparina, uma ilustração poderosa sobre a importância de compartilhar a verdade do evangelho com o mundo. Neste artigo, vamos nos aprofundar nessa parábola e descobrir como podemos ser a luz que ilumina a escuridão ao nosso redor.
Imagine a cena: Jesus está ensinando a uma multidão, e Ele faz duas perguntas intrigantes. Primeiro, Ele pergunta: “Será que alguém traz uma lamparina para que seja colocada debaixo de um cesto ou da cama?” (Marcos 4:21). A resposta óbvia é não. Afinal, qual seria o propósito de acender uma lamparina apenas para escondê-la?
Em seguida, Jesus questiona: “Por acaso não a coloca num lugar em que ilumine bem?” (Marcos 4:21). Claro que sim! A função de uma lamparina é iluminar, e para isso, ela precisa estar em uma posição estratégica, onde sua luz possa alcançar todos os cantos da casa.
Mas o que essa parábola tem a ver conosco hoje? Jesus explica em Marcos 4:22: “Não há nada escondido que não venha a ser revelado, e nada em segredo que não venha a ser trazido à luz.” Em outras palavras, a verdade sobre Jesus e Seu amor redentor não pode ficar oculta. Como seguidores de Cristo, temos a responsabilidade de compartilhar essa verdade com o mundo.
Ellen White, uma inspirada escritora cristã, descreve de forma bela como devemos ser luzes no mundo:
“Como sai o Sol em sua missão de amor, desvanecendo as sombras da noite e despertando o mundo para a vida, assim os seguidores de Cristo devem ir em sua missão, difundindo a luz do Céu sobre os que se encontram nas trevas do erro e do pecado.” (O Maior Discurso de Cristo, páginas 30, 31)
Assim como o Sol ilumina a Terra, dissipando as sombras e trazendo vida, nós, como seguidores de Cristo, devemos irradiar a luz do amor de Deus para aqueles que estão perdidos nas trevas do pecado. Nossa missão é levar esperança, cura e salvação a um mundo necessitado.
Mas como fazemos isso? Jesus nos dá a resposta em Mateus 5:16: “Assim brilhe também a luz de vocês diante dos outros, para que vejam as boas obras que vocês fazem e glorifiquem o Pai de vocês, que está nos Céus.” É através de nossas boas obras, motivadas pelo amor de Cristo, que podemos iluminar a vida daqueles ao nosso redor.
Em Marcos 4:24-25, Jesus nos apresenta outra parábola, a do padrão de medida. Ele diz: “Prestem atenção no que vocês estão ouvindo. A medida que usarem também será usada para medir vocês, e a vocês que estão ouvindo, ainda mais será dado. Pois a quem tem, mais será dado; de quem não tem, até o que tem lhe será tirado.”
Essa parábola nos ensina um princípio importante: a medida com que compartilhamos a luz de Cristo com os outros é a medida com que receberemos bênçãos e crescimento espiritual. Quanto mais nos dedicamos a iluminar a vida dos outros com a verdade do evangelho, mais seremos abençoados e capacitados por Deus para continuar essa missão.
No entanto, se escolhermos esconder a luz que recebemos, se nos recusarmos a compartilhar as boas-novas de salvação, corremos o risco de perder até mesmo o pouco que temos. Como Ellen White nos adverte: “Deus lhe concedeu luz, não para ocultar debaixo de um alqueire, mas para colocá-la no castiçal a fim de que todos na casa possam se beneficiar.” (Testemunhos Para a Igreja, volume 4, páginas 48, 49)
Querido leitor, Deus nos concedeu a luz da verdade não para que a guardemos para nós mesmos, mas para que possamos iluminar a vida daqueles que estão perdidos na escuridão. Como diz Ellen White: “Salvar pessoas deve ser a obra vitalícia de todo aquele que professa seguir a Cristo. Somos devedores ao mundo pela graça que nos foi dada por Deus, pela luz que brilhou sobre nós e pela beleza e poder que descobrimos na verdade.” (Testemunhos Para a Igreja, volume 4, páginas 48, 49)
Que possamos, como seguidores de Cristo, abraçar nossa missão de ser a luz do mundo. Que possamos compartilhar o amor de Deus com todos aqueles que encontrarmos, iluminando vidas com a esperança e a graça encontradas somente em Jesus.
Se você foi tocado por essa mensagem e deseja se aprofundar mais na verdade da Palavra de Deus, convido você a visitar nosso site. Lá, você encontrará recursos inspiradores, estudos bíblicos e mensagens que irão fortalecer sua caminhada com Cristo.
Além disso, peço que você se junte a nós nessa missão de iluminar o mundo com a luz de Cristo. Curta e compartilhe este artigo para que mais pessoas possam ser alcançadas com essa mensagem de esperança. E se você se sentir tocado a apoiar nosso ministério, considere contribuir com uma doação por meio do PIX. Cada contribuição nos ajuda a continuar espalhando a luz da verdade.
Que possamos, juntos, ser a luz que ilumina o mundo com o amor de Cristo. Que Deus os abençoe abundantemente em sua jornada de fé.
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