Quando pensamos em Jesus, muitas imagens vêm à mente. Mas uma das mais poderosas é a de Jesus como o Cordeiro de Deus. Essa imagem não é apenas simbólica; ela carrega um significado profundo que remonta às antigas tradições judaicas e às profecias do Antigo Testamento. No Evangelho de João, encontramos João Batista proclamando Jesus como o Cordeiro de Deus, uma declaração que mudou a percepção do Messias para muitos. Mas o que isso realmente significa? E por que é tão importante para nossa compreensão da missão de Jesus?

A Expectativa do Messias

O povo hebreu vivia sob o jugo do Império Romano, ansiando por um libertador que restaurasse a autonomia e a glória de Israel. Essa expectativa estava enraizada nas profecias do Antigo Testamento, que falavam de um Messias, um ungido de Deus, que traria justiça e paz. No entanto, a visão popular do Messias era a de um líder político e militar, alguém que, como Davi, reuniria as tribos de Israel e derrotaria seus inimigos. Essa esperança era alimentada por séculos de opressão e sofrimento, e muitos judeus acreditavam que a chegada do Messias marcaria o início de uma nova era de prosperidade e liberdade. Contudo, essa visão estava limitada a um entendimento terreno e não capturava a profundidade espiritual da missão messiânica.

O Evangelho de João, entretanto, apresenta uma visão transformadora do Messias. João Batista, ao proclamar Jesus como o Cordeiro de Deus, desafia essa expectativa tradicional. Ele aponta para um Messias que não vem para conquistar pela força, mas para redimir através do sacrifício. Essa declaração era radical e subversiva, pois sugeria que a verdadeira libertação não viria através de batalhas e vitórias militares, mas através da reconciliação espiritual com Deus. Jesus, como o Cordeiro de Deus, veio para cumprir as promessas de Deus de uma maneira que transcendia as expectativas humanas. Ele não apenas libertaria Israel, mas toda a humanidade, oferecendo-se como sacrifício para a expiação dos pecados.

Essa nova compreensão do Messias exigia uma mudança de paradigma. Os seguidores de Jesus precisavam abandonar suas expectativas de um reino terreno e abraçar a visão de um reino espiritual. Isso não foi fácil, pois significava aceitar que o caminho para a salvação passava pela cruz, não pelo trono. No entanto, essa era a essência da mensagem de João: Jesus veio para inaugurar um novo tipo de reino, um reino onde o amor e o sacrifício substituem o poder e a dominação. Ao reconhecer Jesus como o Cordeiro de Deus, os crentes eram chamados a uma nova forma de vida, centrada na fé, na esperança e no amor.

O Significado do Cordeiro de Deus

A imagem de Jesus como o Cordeiro de Deus é profundamente enraizada na tradição judaica e nas escrituras do Antigo Testamento. Desde os tempos de Abraão, quando Deus providenciou um carneiro para ser sacrificado no lugar de Isaque, o cordeiro tornou-se um símbolo de substituição e expiação. No Êxodo, o sangue do cordeiro pascal marcou as portas dos israelitas, protegendo-os do anjo da morte e simbolizando a libertação da escravidão no Egito. Esses eventos prefiguravam o sacrifício de Jesus, que, como o Cordeiro de Deus, ofereceria Sua vida para redimir a humanidade do pecado e da morte espiritual.

Quando João Batista declarou Jesus como o Cordeiro de Deus, ele estava afirmando que Jesus era o cumprimento de todas essas promessas e símbolos. Jesus não era apenas mais um profeta ou mestre; Ele era o sacrifício definitivo, aquele que tiraria os pecados do mundo. Essa declaração era revolucionária, pois redefinia o papel do Messias e a natureza da salvação. Em vez de um libertador político, Jesus era um salvador espiritual, cuja missão era reconciliar a humanidade com Deus através de Seu sacrifício na cruz. Essa compreensão do Messias como o Cordeiro de Deus era central para a mensagem do Evangelho e para a fé cristã.

O significado do Cordeiro de Deus também destaca o custo da salvação. O sacrifício de Jesus não foi apenas um ato de amor, mas também um ato de justiça. Ele carregou sobre Si os pecados do mundo, pagando o preço que a humanidade não podia pagar. Essa imagem do cordeiro sacrificial nos lembra da seriedade do pecado e da profundidade do amor de Deus. Ao reconhecer Jesus como o Cordeiro de Deus, somos chamados a responder com gratidão e devoção, vivendo vidas que refletem o amor e a graça que recebemos através de Seu sacrifício.

A Profundidade do Sacrifício

O sacrifício de Jesus como o Cordeiro de Deus é um dos mistérios mais profundos e significativos da fé cristã. Ele não apenas cumpriu as profecias do Antigo Testamento, mas também revelou a profundidade do amor de Deus pela humanidade. Em Isaías 53, encontramos a imagem do servo sofredor, que é levado como um cordeiro ao matadouro, carregando as iniquidades de muitos. Essa profecia se cumpre em Jesus, que, através de Sua morte na cruz, assume o peso dos pecados do mundo. Esse ato de sacrifício não foi apenas um evento histórico, mas um ato eterno de redenção que continua a transformar vidas.

A profundidade do sacrifício de Jesus também se reflete em Sua disposição de se identificar completamente com a condição humana. Ele não apenas sofreu fisicamente, mas também experimentou a separação espiritual de Deus, carregando sobre Si a culpa e a vergonha do pecado. Esse sacrifício total e completo revela a extensão do amor de Deus, que estava disposto a dar Seu único Filho para que pudéssemos ser reconciliados com Ele. Essa compreensão do sacrifício de Jesus nos chama a uma resposta de fé e gratidão, reconhecendo que nossa salvação não é algo que podemos conquistar por nós mesmos, mas um dom gratuito de Deus.

Além disso, o sacrifício de Jesus como o Cordeiro de Deus nos desafia a viver de maneira que reflita esse amor sacrificial. Somos chamados a seguir o exemplo de Jesus, vivendo vidas de serviço e compaixão, colocando os outros antes de nós mesmos. Essa é a verdadeira essência do discipulado cristão: viver de maneira que honre o sacrifício de Jesus e demonstre o amor de Deus ao mundo. Ao reconhecer a profundidade do sacrifício de Jesus, somos inspirados a viver vidas que sejam um testemunho de Sua graça e redenção.

A Nova Luz Sobre o Messias

Quando João Batista proclamou Jesus como o Cordeiro de Deus, ele lançou uma nova luz sobre o papel do Messias, desafiando as expectativas tradicionais. Essa declaração não apenas redefiniu a missão de Jesus, mas também iluminou o significado profundo de Seu ministério. João Batista, ao apontar para Jesus, estava revelando que o Messias não era apenas um líder terreno, mas um salvador espiritual que traria redenção através do sacrifício. Essa nova compreensão exigia que os seguidores de Jesus reavaliassem suas expectativas e abraçassem uma visão mais ampla e espiritual do reino de Deus.

A imagem do Cordeiro de Deus também trouxe à tona a conexão entre o Antigo e o Novo Testamento. As profecias de Isaías, que falavam de um servo sofredor levado como um cordeiro ao matadouro, encontraram seu cumprimento em Jesus. Essa conexão reforçou a continuidade da mensagem de Deus ao longo das Escrituras, mostrando que o plano de salvação estava em andamento desde o início dos tempos. Ao reconhecer Jesus como o Cordeiro de Deus, os crentes eram chamados a ver a história da redenção como um todo coeso, onde cada evento e profecia apontava para a obra redentora de Cristo.

Essa nova luz sobre o Messias também desafiou os líderes religiosos da época, que estavam presos a uma interpretação legalista e ritualística da lei. Jesus, como o Cordeiro de Deus, veio para cumprir a lei de maneira perfeita, oferecendo-se como o sacrifício final que tornaria obsoletos os sacrifícios do templo. Essa mensagem era radical e confrontadora, pois exigia uma transformação do coração e uma nova maneira de se relacionar com Deus. Ao aceitar Jesus como o Cordeiro de Deus, os crentes eram chamados a uma vida de fé autêntica, centrada na graça e no amor, em vez de rituais e tradições vazias.

A Compreensão de João Batista

João Batista desempenhou um papel crucial na introdução de Jesus como o Cordeiro de Deus. Sua compreensão do papel de Jesus foi moldada por uma profunda conexão com as profecias do Antigo Testamento e uma revelação divina. Quando ele viu Jesus, a luz da glória de Deus repousava sobre Ele, e João, com convicção, declarou que Jesus era aquele que tiraria o pecado do mundo. Essa compreensão não veio de uma análise intelectual, mas de uma revelação espiritual, onde João, guiado pelo Espírito Santo, reconheceu Jesus como o cumprimento das promessas messiânicas.

Apesar de sua compreensão inicial, João Batista ainda tinha muito a aprender sobre o ministério de Jesus. Ele viu Jesus como o Cordeiro de Deus, mas não distinguiu claramente as duas fases do trabalho de Cristo: como um sacrifício sofredor e como um rei conquistador. Essa dualidade no papel de Jesus era complexa e desafiava as expectativas tradicionais do Messias. No entanto, João, com humildade e fé, continuou a estudar as Escrituras e a buscar uma compreensão mais profunda do propósito de Jesus. Sua disposição para aprender e crescer em sua fé serve como um exemplo poderoso para todos os crentes.

A declaração de João Batista sobre Jesus também teve um impacto profundo em seus seguidores e naqueles que ouviram suas palavras. Ao apontar para Jesus como o Cordeiro de Deus, João estava preparando o caminho para que outros reconhecessem a verdadeira identidade de Jesus. Sua mensagem era clara: Jesus era o Salvador prometido, aquele que traria redenção e esperança ao mundo. Essa proclamação desafiou as percepções tradicionais e convidou todos a uma nova compreensão do amor e da graça de Deus. Ao seguir o exemplo de João, somos chamados a proclamar a verdade de Jesus com coragem e convicção, apontando para Ele como a fonte de nossa salvação.

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A Relevância Contemporânea do Cordeiro de Deus

Nos dias de hoje, a imagem de Jesus como o Cordeiro de Deus continua a ter uma relevância profunda e transformadora. Em um mundo marcado por conflitos, injustiças e incertezas, a mensagem de redenção e esperança que Jesus oferece é mais necessária do que nunca. O sacrifício de Jesus nos lembra que, apesar das dificuldades e desafios que enfrentamos, há uma esperança eterna e uma promessa de reconciliação com Deus. Essa mensagem de amor e graça transcende o tempo e continua a tocar corações e transformar vidas ao redor do mundo.

Além disso, a imagem do Cordeiro de Deus nos desafia a viver de maneira que reflita o amor sacrificial de Jesus. Somos chamados a ser agentes de paz e reconciliação, seguindo o exemplo de Cristo em nosso relacionamento com os outros. Isso significa amar nossos inimigos, perdoar aqueles que nos ofendem e buscar a justiça e a misericórdia em todas as áreas de nossas vidas. Ao viver dessa maneira, demonstramos ao mundo o poder transformador do sacrifício de Jesus e a profundidade do amor de Deus por toda a humanidade.

Finalmente, a relevância contemporânea do Cordeiro de Deus nos convida a uma vida de adoração e gratidão. Ao reconhecer o grande preço que foi pago por nossa salvação, somos inspirados a viver vidas que honrem e glorifiquem a Deus. Isso envolve não apenas a adoração em palavras, mas também em ações, servindo aos outros e compartilhando a mensagem do Evangelho com aqueles ao nosso redor. Ao fazer isso, participamos da missão contínua de Deus de trazer redenção e esperança ao mundo, proclamando a verdade de que Jesus é, de fato, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

Em momentos de turbulência e incerteza, é fácil nos sentirmos sobrecarregados e desesperançosos. A vida pode parecer um mar agitado, com ondas de problemas e desafios ameaçando nos engolir. No entanto, a história de Jesus acalmando a tempestade em Marcos 4:35-41 nos oferece uma poderosa lição sobre confiar em Deus em todas as circunstâncias.

Neste artigo, vamos nos aprofundar nessa passagem bíblica e descobrir como podemos encontrar paz em meio ao caos da vida. Aprenderemos sobre o poder de Deus, Sua presença constante em nossas vidas e como podemos cultivar uma fé inabalável, mesmo diante das tempestades mais assustadoras.

Então, se você está enfrentando uma tempestade em sua vida, seja ela emocional, física ou espiritual, convido você a se juntar a mim nesta jornada de descoberta. Vamos mergulhar nas profundezas da Palavra de Deus e emergir com uma compreensão renovada de Seu amor e cuidado por nós. Prepare-se para ser transformado e encorajado enquanto exploramos a história de Jesus acalmando a tempestade.

A História da Tempestade

Depois de um longo dia ensinando a multidão, Jesus e seus discípulos entraram em um barco para atravessar o Mar da Galileia. Exausto, Jesus adormeceu na popa do barco, com a cabeça apoiada em uma almofada. Ele havia passado horas compartilhando parábolas e revelando as verdades do Reino de Deus, e agora seu corpo humano ansiava por descanso.

Enquanto Jesus dormia, uma violenta tempestade se formou, ameaçando afundar o barco. Ventos uivantes açoitavam as velas, e ondas furiosas se chocavam contra o casco. Os discípulos, muitos deles pescadores experientes, lutavam desesperadamente para manter o controle da embarcação. Apesar de seus melhores esforços, a situação parecia cada vez mais sombria.

Temendo por suas vidas, os discípulos acordaram Jesus, clamando: “Mestre, não te importas que pereçamos?” (Marcos 4:38, ARA). Em seu pânico, eles se perguntaram se Jesus realmente se importava com seu bem-estar. Será que Ele não percebia a gravidade da situação? Será que Ele os abandonaria à própria sorte? Essas dúvidas e medos atormentavam suas mentes enquanto as ondas continuavam a bater no barco.

O Poder de Deus Revelado

Com autoridade divina, Jesus se levantou e repreendeu o vento e as ondas, dizendo: “Acalme-se! Fique quieto!” (Marcos 4:39, NVI). Suas palavras ecoaram sobre o rugido da tempestade, e imediatamente a natureza se submeteu a Seu comando. O vento cessou, e as ondas se acalmaram, deixando o mar em completa calmaria.

Os discípulos ficaram atônitos com a demonstração do poder de Jesus. Eles haviam testemunhado milagres antes, mas nada tão dramático e instantâneo quanto isso. A tempestade, que momentos antes ameaçava destruí-los, agora havia desaparecido sem deixar vestígios. Era como se o próprio Criador tivesse falado, e a criação tivesse obedecido.

Espantados, os discípulos se perguntaram: “Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?” (Marcos 4:41, NVI). Eles começaram a perceber que Jesus não era apenas um mestre ou profeta, mas alguém com autoridade divina. Sua pergunta ecoou através dos séculos, convidando cada um de nós a considerar a verdadeira identidade de Jesus e o significado de Seu poder em nossas vidas.

Aprendendo a Confiar em Deus

A história de Jesus acalmando a tempestade nos ensina lições valiosas sobre confiar em Deus em todas as situações. Assim como os discípulos, muitas vezes nos encontramos em meio a tempestades da vida, sejam elas financeiras, relacionais ou de saúde. Nesses momentos, é fácil se sentir sobrecarregado e temeroso, questionando se Deus realmente se importa conosco.

No entanto, a Bíblia nos assegura que Deus está sempre presente, mesmo nas tempestades mais assustadoras. O Salmo 46:1-3 declara: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações. Portanto, não temeremos, ainda que a terra se transtorne e os montes se abalem no seio dos mares; ainda que as águas tumultuem e espumejem e na sua fúria os montes estremeçam” (ARA). Essa passagem nos lembra que, não importa o quão caóticas as circunstâncias possam parecer, Deus permanece inabalável e pronto para nos ajudar.

Para cultivar uma fé inabalável, precisamos nos voltar para Jesus, assim como os discípulos fizeram no barco. Quando nos sentimos sobrecarregados e desesperados, devemos clamar a Ele em oração, confiando em Seu amor e cuidado por nós. Ao colocarmos nossa confiança em Jesus, descobrimos que Ele tem o poder de acalmar as tempestades em nossa vida e nos conceder uma paz que transcende todo o entendimento.


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Olá irmãos, hoje vamos falar sobre um tema profundo e intrigante: a guerra entre o bem e o mal. Você já se perguntou por que coisas ruins acontecem com pessoas boas? Ou por que o mundo parece tão cheio de sofrimento, mesmo que Deus seja tão bom? Vamos explorar essas questões e entender melhor a origem do mal e como Deus lida com isso.

A Queda de Lúcifer

Tudo começou no Céu, com uma rebelião liderada por Lúcifer. A Bíblia nos diz: “Então estourou a guerra no Céu. Miguel e os Seus anjos lutaram contra o dragão. Também o dragão e os seus anjos lutaram, mas não conseguiram sair vitoriosos e não havia mais lugar para eles no Céu” (Apocalipse 12:7, 8). Esse conflito celestial foi o início de uma batalha que continua até hoje. Lúcifer, um anjo de alta posição, se rebelou contra Deus. Ele queria ser igual ao Altíssimo. Em Ezequiel 28:12-15, lemos sobre a perfeição e a beleza de Lúcifer antes de sua queda. Isaías 14:12-14 descreve sua ambição desmedida e sua consequente expulsão do Céu.

Após a queda de nossos primeiros pais, Cristo declarou que, para salvar o ser humano da penalidade do pecado, Ele viria ao mundo com o objetivo de vencer Satanás no próprio terreno do inimigo. O conflito que tinha começado no Céu deveria continuar na Terra. Nesse conflito haveria muita coisa envolvida. Grandes interesses estavam em jogo. Perante os habitantes do universo celestial deveriam ser respondidas as questões: Será que a lei de Deus é imperfeita e necessita de emendas ou revogação, ou é imutável? Necessita ser modificado o governo de Deus, ou ele é estável?

A severidade do conflito pelo qual Cristo passou foi proporcional à imensidão dos interesses envolvidos em Seu sucesso ou fracasso. Satanás procurou destronar a Cristo para que ele pudesse continuar a reinar neste mundo como senhor absoluto. O Pai, o Filho e Lúcifer foram revelados em sua verdadeira relação um para com o outro. Deus deu provas inequívocas de Sua justiça e de Seu amor. Os olhos de Jesus estão a cada momento sobre nós. As nuvens que se interpõem entre a alma e o Sol da Justiça são, na providência de Deus, permitidas a fim de que nossa fé seja fortalecida para apoderar-se das grandes esperanças, das seguras promessas que cintilam firmes por entre as trevas de cada tempestade. A fé precisa se desenvolver pelo conflito e o sofrimento. Precisamos, individualmente, aprender a sofrer e a ser fortes, e a não afundar na fraqueza.

O Amor de Deus em Meio ao Conflito

O amor de Deus é incrível. Sua natureza é amor (1João 4:7, 8). Todas as Suas ações são de amor (Jeremias 31:3). O amor não pode ser forçado, coagido ou imposto como lei. Ellen White afirmou: “Só o amor desperta amor” (O Desejado de Todas as Nações, página 11). Negar o poder da escolha é destruir a capacidade de amar; e destruir a capacidade de amar é erradicar a possibilidade de ser feliz. Deus ganha nossa lealdade por meio de Seu amor. Ele lida com o grande conflito entre o bem e o mal de tal forma que o pecado nunca mais surgirá no Universo. O propósito divino é demonstrar diante do Universo que o Senhor sempre agiu visando o bem de Suas criaturas. Olhar o mundo pelas lentes do amor divino, à luz do grande conflito entre o bem e o mal, nos assegura de que o certo triunfará sobre o errado, e isso para sempre.

Quando atravessamos provas e aflições, isso não é prova de que Jesus não nos ame e abençoe. O compassivo Cordeiro de Deus identifica os próprios interesses com os de Seus sofredores. Ele os guarda a todo momento. Está familiarizado com cada desgosto; conhece cada sugestão de Satanás, cada dúvida que tortura a mente. Pleiteia o caso de toda alma tentada, do errante e do que precisa de fé. Esforça-se por erguê-los ao companheirismo com Ele. Sua obra é santificar Seu povo, Seu trabalho é depurar, enobrecer e purificar, enchendo de paz o coração de Seus filhos. Está assim preparando-os para a glória, a honra e a vida eterna, para uma herança mais rica e duradoura que a de qualquer príncipe terrestre.

Perturbações muito grandes sobrevirão ao mundo, e os poderes de Satanás estão instigando intensamente os poderes inferiores, a fim de ocasionarem sofrimento, catástrofe e ruína. É sua obra trazer sobre os seres humanos toda a miséria possível. A Terra é o cenário de sua ação; ele, porém, é contido. Não pode ir além do que o Senhor permite. Jesus vive para fazer intercessão por nós. Enquanto a escuridão se espalha pelo mundo, nossa vida só está segura quando está escondida com Cristo em Deus. Precioso Salvador! Somente Nele devem estar centradas nossas esperanças de vida eterna. A fé deve atravessar a nuvem mais escura.

O Papel de Cristo na Redenção

Após a queda de Adão e Eva, Cristo declarou que viria ao mundo para vencer Satanás em seu próprio terreno. O conflito que começou no Céu continuaria na Terra. Grandes interesses estavam em jogo. A questão era: a lei de Deus é imperfeita e precisa de emendas, ou é imutável? O governo de Deus precisa ser modificado, ou é estável? A severidade do conflito pelo qual Cristo passou foi proporcional à imensidão dos interesses envolvidos em Seu sucesso ou fracasso. Satanás procurou destronar a Cristo para que ele pudesse continuar a reinar neste mundo como senhor absoluto. O Pai, o Filho e Lúcifer foram revelados em sua verdadeira relação um para com o outro. Deus deu provas inequívocas de Sua justiça e de Seu amor.

Os olhos de Jesus estão a cada momento sobre nós. As nuvens que se interpõem entre a alma e o Sol da Justiça são, na providência de Deus, permitidas a fim de que nossa fé seja fortalecida para apoderar-se das grandes esperanças, das seguras promessas que cintilam firmes por entre as trevas de cada tempestade. A fé precisa se desenvolver pelo conflito e o sofrimento. Precisamos, individualmente, aprender a sofrer e a ser fortes, e a não afundar na fraqueza. Quando atravessamos provas e aflições, isso não é prova de que Jesus não nos ame e abençoe. O compassivo Cordeiro de Deus identifica os próprios interesses com os de Seus sofredores. Ele os guarda a todo momento. Está familiarizado com cada desgosto; conhece cada sugestão de Satanás, cada dúvida que tortura a mente. Pleiteia o caso de toda alma tentada, do errante e do que precisa de fé. Esforça-se por erguê-los ao companheirismo com Ele. Sua obra é santificar Seu povo, Seu trabalho é depurar, enobrecer e purificar, enchendo de paz o coração de Seus filhos. Está assim preparando-os para a glória, a honra e a vida eterna, para uma herança mais rica e duradoura que a de qualquer príncipe terrestre.

A Longanimidade de Deus

Deus lida com o grande conflito entre o bem e o mal de tal forma que o pecado nunca mais surgirá no Universo. O propósito divino é demonstrar diante do Universo que o Senhor sempre agiu visando o bem de Suas criaturas. Olhar o mundo pelas lentes do amor divino, à luz do grande conflito entre o bem e o mal, nos assegura de que o certo triunfará sobre o errado, e isso para sempre. Quando atravessamos provas e aflições, isso não é prova de que Jesus não nos ame e abençoe. O compassivo Cordeiro de Deus identifica os próprios interesses com os de Seus sofredores. Ele os guarda a todo momento. Está familiarizado com cada desgosto; conhece cada sugestão de Satanás, cada dúvida que tortura a mente. Pleiteia o caso de toda alma tentada, do errante e do que precisa de fé. Esforça-se por erguê-los ao companheirismo com Ele. Sua obra é santificar Seu povo, Seu trabalho é depurar, enobrecer e purificar, enchendo de paz o coração de Seus filhos. Está assim preparando-os para a glória, a honra e a vida eterna, para uma herança mais rica e duradoura que a de qualquer príncipe terrestre.

Perturbações muito grandes sobrevirão ao mundo, e os poderes de Satanás estão instigando intensamente os poderes inferiores, a fim de ocasionarem sofrimento, catástrofe e ruína. É sua obra trazer sobre os seres humanos toda a miséria possível. A Terra é o cenário de sua ação; ele, porém, é contido. Não pode ir além do que o Senhor permite. Jesus vive para fazer intercessão por nós. Enquanto a escuridão se espalha pelo mundo, nossa vida só está segura quando está escondida com Cristo em Deus. Precioso Salvador! Somente Nele devem estar centradas nossas esperanças de vida eterna. A fé deve atravessar a nuvem mais escura.