Somente Cristo, Somente a Graça | O Grande Conflito
Como funciona o plano da salvação? Efésios 2:8, 9; Romanos 3:23, 24; 6:23; 5:8-10
Deus oferece a salvação como um dom. O Espírito Santo nos leva a aceitar pela fé o que Cristo ofereceu por meio de Sua morte na cruz do Calvário. Jesus, o divino Filho de Deus, ofereceu Sua vida perfeita para expiar nossos pecados.
A justiça divina exige obediência. A vida perfeita de Cristo está no lugar de nossa imperfeição. A lei que quebramos nos condena à morte eterna. Por nossas escolhas pecaminosas, “ficamos aquém” do ideal de Deus. Sozinhos, não podemos atender às exigências de Deus. Merecemos a morte. Mas há boas notícias: “O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus” (Romanos 6:23). É um dom imerecido; se fosse pelas obras, nós a conquistaríamos. Se há uma verdade no evangelho, é que não obtemos a salvação por nossas obras.
Martinho Lutero e os reformadores protestantes descobriram Cristo, e Ele somente, como fonte de salvação. Foi então que Lutero começou a pregar a mensagem da graça salvadora de Cristo. Multidões se reuniram para ouvir suas mensagens sinceras e transformadoras. Suas palavras eram como um copo de água fria no deserto estéril da vida das pessoas. O povo tinha sido algemado pelas tradições da igreja medieval e escravizado com rituais antigos que não ofereciam vida espiritual. As mensagens bíblicas de Lutero tocaram o coração, e vidas foram transformadas.
Ao ler o Novo Testamento, Lutero comoveu-se com a bondade divina. Ficou surpreso com o desejo de Deus de salvar toda a humanidade. A visão popular ensinada pelos líderes da igreja era que a salvação era uma combinação de obra humana com obra divina. Lutero descobriu que a morte de Cristo na cruz era suficiente para todos.
“Cristo foi tratado como nós merecíamos, para que pudéssemos receber o tratamento a que Ele tinha direito. Foi condenado pelos nossos pecados, nos quais não tinha participação, para que fôssemos justificados por Sua justiça, na qual não tínhamos parte. Sofreu a morte que era nossa, para que recebêssemos a vida que era Dele” (O Desejado de Todas as Nações, página 14).
Se a salvação é a obra de Deus, que papel as boas obras desempenham na vida cristã? Como afirmar a importância das boas obras sem torná-las o fundamento da esperança?
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Comentário
No jardim do Getsêmani, Cristo sofreu em lugar do homem, e a natureza humana do Filho de Deus vacilou sob o terrível horror da culpa do pecado, até que de Seus pálidos e trêmulos lábios arrancou-se o angustioso brado: “Meu Pai, se é possível, que passe de Mim este cálice”; mas se não há outro meio pelo qual se possa realizar a salvação do homem caído, então “não seja como Eu quero, e sim como Tu queres” (Mateus 26:39). A natureza humana teria ali, naquele mesmo momento, morrido sob o horror do senso do pecado, se um anjo do Céu não O tivesse fortalecido para suportar a agonia. O poder que infligiu justiça retributiva ao Substituto e Fiador do ser humano foi o poder que susteve e encorajou o Sofredor sob o tremendo peso da ira que devia haver caído sobre o mundo de pecado. Cristo estava sofrendo a morte que havia sido sentenciada aos transgressores da lei de Deus (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, volume 5, página 1229, 1230).
O dom de Deus é a vida eterna. O Senhor deseja que todos os que recebem Sua graça confiem inteiramente Nele. Recomenda que exerçamos pura e singela fé, confiando Nele, sem perguntar qual será a recompensa que receberemos. Devemos trabalhar entusiasticamente no Seu serviço, demonstrando que temos plena confiança de que Ele julgará com justiça.
No relato da cena do juízo, ao ser dada a recompensa aos justos e proferida a condenação dos ímpios, os justos são representados perguntando o que fizeram para receberem essa recompensa. No entanto, eles nutriam uma fé duradoura em Cristo. Encheram-se de Seu Espírito e, sem esforço consciente, realizaram para Cristo, na pessoa de Seus santos, os serviços que trazem segura recompensa. Mas o seu motivo ao trabalhar não era receber compensação. Consideravam a mais elevada honra poderem trabalhar como Cristo trabalhou. O que fizeram foi feito por amor a Cristo e aos semelhantes, e Aquele que Se identificou com a humanidade sofredora considerou esses atos de compaixão e amor como tendo sido feitos a Ele mesmo (Exaltai-O, 25 de novembro).
Pela veste nupcial […] é representado o caráter puro e imaculado que os verdadeiros seguidores de Cristo possuirão. Foi dado à igreja “vestir-se de linho finíssimo, resplandecente e puro” (Apocalipse 19:8), “sem mancha, nem ruga, nem coisa semelhante” (Efésios 5:27). A Escritura diz que “o linho finíssimo são os atos de justiça dos santos” (Apocalipse 19:8). A justiça de Cristo e Seu caráter imaculado é, pela fé, comunicada a todos os que O aceitam como Salvador pessoal. […] Essas vestes de Sua própria justiça, Cristo dará a todos os que se arrependerem e crerem (Parábolas de Jesus, páginas 182, 183).
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