O santuário e a lei
O que está na arca da aliança, no lugar santíssimo do santuário? Apocalipse 11:19; Êxodo 25:16; Êxodo 31:18; Apocalipse 12:17
O Dia da Expiação era um dia de juízo. Israel devia participar desse evento com arrependimento, exame de consciência e abstenção do trabalho (Levítico 23:29-31). Somente nesse dia, o sumo sacerdote entrava no lugar santíssimo para fazer expiação pelo pecado. No compartimento mais interior do santuário, estava a arca da aliança. Nela havia os Dez Mandamentos, escritos em tábuas de pedra. A tampa dourada da arca era chamada de propiciatório, onde se aspergia sangue para purificar o santuário do pecado. A presença de Deus Se manifestava na Shekinah, a glória divina sobre o propiciatório. Cada sacrifício oferecido revelava a misericórdia de Deus para com o ser humano pecador, mas o Dia da Expiação mostra que o pecado é lembrado até o dia do juízo (Hebreus 10:3). De fato, o pecado seria completamente removido séculos depois, somente por meio do sangue de Cristo, quando Ele morreu na cruz. É pela fé em Seu sangue que podemos ser purificados do pecado (1Pedro 1:18, 19). Na presença de Deus, a misericórdia e a justiça combinam-se harmoniosamente.
Ao olhar para o santuário celestial, João viu “o santuário de Deus” e a “arca da Sua aliança” (Apocalipse 11:19). Ellen White escreveu: “Dentro do santo dos santos, no santuário celestial, a lei divina está sagradamente guardada – a lei que foi pronunciada pelo próprio Deus em meio aos trovões do Sinai e escrita por Seu próprio dedo nas tábuas de pedra. A lei de Deus que se encontra no santuário celestial é o grandioso original, do qual os preceitos inscritos nas tábuas de pedra, registrados por Moisés no Pentateuco, eram uma cópia exata. Os que chegaram à compreensão desse ponto importante foram levados a ver o caráter sagrado e imutável da lei divina” (O Grande Conflito, página 365).
À medida que os primeiros crentes adventistas estudavam os ensinamentos bíblicos sobre o santuário, perceberam o significado da lei de Deus e do sábado. Eles raciocinaram que, se a lei de Deus tinha sido retratada na arca da aliança no santuário celestial, certamente não podia ter sido eliminada na cruz.
O movimento de rotação da Terra, que ocorre a 1.609 km por hora, traz a nós o sábado a cada semana, sem exceção. O que isso nos diz sobre a importância da doutrina da criação? Que outra doutrina tem um lembrete tão poderoso e recorrente?
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No Apocalipse, João diz: “Abriu-se, então, o santuário de Deus, que se acha no Céu, e foi vista a arca da Aliança no Seu santuário” (Apocalipse 11:19). João contemplou em visão o povo de Deus que esperava Sua vinda e pesquisava a verdade. Quando o templo de Deus foi aberto para Seu povo, a luz da lei de Deus, que estava na arca, irradiou. Aqueles que recebem essa luz são apresentados na proclamação da terceira mensagem angélica (CBASD, volume 4, página 1269).
Ao orarmos, o Espírito Santo desceu sobre nós. […] Logo perdi de vista as coisas terrestres e fui arrebatada em visão da glória de Deus. Vi um anjo que voava ligeiro para mim. Rápido levou-me da Terra para a cidade santa. Na cidade vi um templo no qual entrei. Passei por uma porta antes de chegar ao primeiro véu. Esse véu foi erguido, e eu entrei no lugar santo. […]
No lugar santíssimo vi uma arca, cujo alto e lados eram do mais puro ouro. Em cada extremidade da arca havia um querubim com suas asas estendidas sobre ela. Cada um tinha o rosto voltado para o outro, e ambos olhavam para baixo. Entre os anjos estava um incensário de ouro. Sobre a arca, onde estavam os anjos, havia um brilho de glória excelente, como a glória do trono da habitação de Deus. Jesus estava junto à arca, e, ao subirem a Ele as orações dos santos, a fumaça do incenso subia, e Ele oferecia as orações ao Pai com a nuvem do incenso. Na arca estava a urna de ouro contendo o maná, a vara de Arão que florescera e as tábuas de pedra que se fechavam como um livro. Jesus abriu-as, e eu vi os Dez Mandamentos nelas escritos com o dedo de Deus. Em uma das tábuas havia quatro mandamentos, e na outra, seis. Os quatro da primeira tábua eram mais brilhantes que os seis da outra. Mas o quarto, o mandamento do sábado, brilhava mais que os outros; pois o sábado foi separado para ser guardado em honra do santo nome de Deus. O santo sábado tinha aparência gloriosa – um halo de glória o circundava.
Vi que o mandamento do sábado não fora pregado na cruz. Se tivesse sido, os outros nove mandamentos também o teriam, e estaríamos na liberdade de transgredi-los a todos, bem como o quarto mandamento. Vi que Deus não havia mudado o sábado, pois Ele jamais muda. Mas Roma o tinha mudado do sétimo para o primeiro dia da semana, pois mudaria os tempos e as leis (Primeiros Escritos, páginas 49, 50).
O sábado do sétimo dia não está envolto em incerteza. É o memorial de Deus de Sua obra de criação. Foi estabelecido como monumento comemorativo dado pelo Céu, para que fosse observado como sinal de obediência. Deus escreveu toda a lei com o Seu dedo em duas tábuas de pedra. […]
Não permita que sua fé enfraqueça. Devemos permanecer firmemente ao lado de nossa bandeira: os mandamentos de Deus e a fé de Jesus. Todos que conservarem firme até o fim a confiança que tiveram desde o princípio guardarão o sábado do sétimo dia, o qual chega até nós assinalado pelo Sol (Mensagens Escolhidas, volume 3, página 261).
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