A Origem do Mal: Uma Reflexão sobre a Liberdade e a Justiça Divina

Neste artigo, exploramos a rebelião de Lúcifer, a paciência de Deus e as valiosas lições sobre liberdade de escolha, justiça e amor divino.
A Origem do Mal: Uma Reflexão sobre a Liberdade e a Justiça Divina
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A Origem do Mal: Uma Reflexão sobre a Liberdade e a Justiça Divina

Olá irmãos, hoje vamos explorar um tema profundo e intrigante: a origem do mal e a liberdade existente no Céu. Vamos mergulhar nas Escrituras e entender como um lugar perfeito como o Céu pôde ser palco de uma guerra cósmica. Preparados? Vamos lá!

O Conflito Cósmico no Céu

“Então, houve guerra no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão. E batalhavam o dragão e os seus anjos; todavia, não prevaleceram; nem mais se achou no céu o lugar deles. E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos.” (Apocalipse 12:7-9)

Essa passagem do Apocalipse revela um conflito cósmico entre o bem e o mal. Satanás e seus anjos guerrearam contra Cristo e, por fim, foram expulsos do Céu. Mas como isso pôde acontecer em um lugar tão perfeito? Vamos entender melhor.

A guerra no Céu parece algo inimaginável, não é? Um lugar de paz e harmonia se transformou em um campo de batalha. Isso nos faz refletir sobre a liberdade que Deus concedeu a todos os seres, inclusive aos anjos. A liberdade de escolha é um princípio fundamental do governo de Deus, que opera pelo amor e não pela coerção. Mesmo no Céu, os anjos tinham a liberdade de escolher seguir a Deus ou se rebelar contra Ele.

A Criação de Lúcifer

Deus criou um ser de brilho deslumbrante chamado Lúcifer. Esse anjo foi criado perfeito, com uma beleza e inteligência incomparáveis. Fazia parte de sua perfeição a liberdade de escolha – um princípio fundamental do governo de Deus, que opera pelo amor, não pela coerção. O pecado originou-se com Lúcifer no próprio Céu. Não há explicação lógica da razão pela qual esse anjo perfeito permitiu que o orgulho e o ciúme criassem raízes em seu coração e se desenvolvessem em rebelião contra seu Criador.

Lúcifer, um ser criado, desejou a adoração que pertencia apenas ao Criador. Ele tentou usurpar o trono de Deus questionando a autoridade Dele. Sua rebelião resultou numa guerra declarada no Céu. Embora Deus tenha sido paciente com Lúcifer, não podia permitir que ele arruinasse o Céu com sua rebelião. “Os concílios celestiais insistiram com Lúcifer. O Filho de Deus lhe apresentava a grandeza, a bondade e a justiça do Criador, bem como a natureza sagrada e imutável de Sua lei. Deus mesmo havia estabelecido a ordem do Céu, e, afastando-se dela, Lúcifer desonraria seu Criador, trazendo sobre si a ruína. No entanto, a advertência feita com amor e misericórdia infinitos apenas despertou o espírito de resistência” (O Grande Conflito, página 414).

A liberdade de escolha é um dom precioso, mas também pode ser perigoso. Lúcifer escolheu usar sua liberdade para se rebelar contra Deus, e isso trouxe consequências devastadoras. Deus poderia ter destruído Lúcifer imediatamente, mas isso não teria resolvido o problema do pecado. Em vez disso, Deus permitiu que Lúcifer e seus seguidores mostrassem seu verdadeiro caráter, para que todos pudessem ver a justiça e o amor de Deus em ação.

A Rebelião de Lúcifer

Lúcifer, no Céu, antes de sua rebelião, foi um anjo nobre, o primeiro em honra, depois do amado Filho de Deus. Seu rosto, como o dos outros anjos, era suave e expressava felicidade. A testa era alta e larga, demonstrando grande inteligência. Sua forma era perfeita, e seu porte era majestoso. Uma luz especial resplandecia de seu rosto e brilhava ao seu redor, mais viva do que ao redor dos outros anjos. No entanto, Cristo, o amado Filho de Deus, tinha preeminência sobre todo o exército angelical.

Lúcifer estava com inveja e ciúme de Jesus Cristo. No entanto, quando todos os anjos se curvaram diante de Jesus, reconhecendo Sua supremacia, grande autoridade e direito de governar, ele se curvou com eles, mas seu coração estava cheio de inveja e rancor. Havia sido grandemente exaltado, mas isso não despertou Nele louvor e gratidão ao seu Criador. Ambicionava a superioridade do próprio Deus. O grande Deus podia imediatamente lançar do Céu esse arquienganador, mas esse não era Seu propósito. Queria dar aos rebeldes uma oportunidade igual para medirem sua força e o poder com Seu próprio Filho e Seus anjos leais.

Nessa batalha, cada anjo escolheria seu próprio lado, o qual seria manifestado a todos. Não teria sido seguro tolerar que qualquer um que tivesse se unido a Satanás na rebelião continuasse a ocupar o Céu. Tinham aprendido a lição de genuína rebelião contra a imutável lei de Deus, e isso era irremediável. Se Deus tivesse exercido Seu poder para punir esse líder rebelde, os anjos descontentes não teriam se revelado. Então, Deus tomou outra direção, pois queria manifestar distintamente a todo o exército celestial Sua justiça e juízo.

A Paciência de Deus

A lição dessa parábola [do joio] é ilustrada na própria maneira de Deus lidar com as pessoas e os anjos. Satanás é um enganador. Quando ele pecou no Céu, nem mesmo os anjos fiéis reconheceram plenamente seu caráter. Essa é a razão por que Deus não o destruiu imediatamente. Se Ele o tivesse feito, os santos anjos não teriam percebido o amor e a justiça de Deus. Uma só dúvida quanto à bondade de Deus teria sido como má semente, que produziria o amargo fruto do pecado e da desgraça. Por isso, o autor do mal foi poupado para desenvolver plenamente seu caráter. Ao longo dos séculos, Deus suportou a angústia de contemplar a obra do mal. Preferiu dar a infinita Dádiva do Gólgota a deixar alguém ser induzido pelas falsas representações do maligno, pois o joio não podia ser arrancado sem o risco de desarraigar a preciosa semente. E não seremos nós igualmente tolerantes com nossos semelhantes como o Senhor do Céu e da Terra é com Satanás?

Deus, em Sua infinita sabedoria e paciência, permitiu que o mal se desenvolvesse plenamente para que todos pudessem ver suas consequências. Isso nos ensina uma lição valiosa sobre a justiça e o amor de Deus. Ele não força ninguém a segui-Lo, mas dá a todos a liberdade de escolha. E, mesmo quando escolhemos o caminho errado, Ele nos dá a oportunidade de nos arrependermos e voltarmos para Ele.

A paciência de Deus com Lúcifer e seus seguidores é um exemplo de Sua misericórdia e justiça. Ele poderia ter destruído o mal imediatamente, mas preferiu permitir que ele se desenvolvesse para que todos pudessem ver suas verdadeiras consequências. Isso nos mostra que Deus é justo e amoroso, e que Ele sempre age com sabedoria e paciência.

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