Esperando o tempo | O Grande Conflito
Embora os reformadores acreditassem no retorno literal, visível, audível e glorioso de Cristo, a compreensão dessa verdade mudou com o tempo. Pregadores populares do século 19 ensinaram que Cristo viria para estabelecer Seu reino na Terra e inaugurar mil anos de paz. Isso levou a uma letargia espiritual.
Os discípulos de Cristo também entenderam mal a natureza da vinda do Messias. Pensavam que Ele viria como um general que quebraria o jugo romano, não como Aquele que os libertaria da condenação e dos grilhões do pecado.
De que modo o Senhor voltará? Atos 1:9-11; Apocalipse 1:7; Mateus 24:27,30,31
Quando Cristo veio pela primeira vez como um bebê na manjedoura de Belém, poucos discerniram Sua vinda. Mas quando Ele vier pela segunda vez, “todo olho” O verá. Todo ouvido ouvirá a trombeta. Todos contemplarão Sua glória. Não sejamos enganados. As Escrituras deixam bem claro os eventos que cercam o Seu retorno.
“Ao povo de Deus, que, por tanto tempo, peregrina em sua jornada ‘na região e sombra da morte’ (Mateus 4:16), é dada uma esperança preciosa e que inspira alegria na promessa do aparecimento Daquele que é ‘a ressurreição e a vida’ (João 11:25), para levar de novo ao lar Seus filhos exilados. A doutrina do segundo advento é, sem dúvida, a nota tônica das Sagradas Escrituras. Desde o dia em que o primeiro casal caminhou entristecido para fora do Éden, os filhos da fé têm esperado a vinda do Prometido para quebrar o poder do destruidor e levá-los novamente ao paraíso perdido” (O Grande Conflito, página 256).
Um dos primeiros líderes adventistas, Luther Warren, dizia aos jovens: “A única maneira de estar pronto para a segunda vinda de Cristo é se preparar e permanecer pronto”. A mensagem do breve retorno de Cristo é um apelo urgente a cada um de nós para examinar o coração e avaliar a vida espiritual. É um chamado para a vida piedosa. Não pode haver neutralidade na luz da volta de Cristo.
Como a Bíblia nos encoraja sobre maneira pela qual Cristo virá? (1Tessalonicenses 5:2-5; Hebreus 9:28)
*Este estudo se baseia nos capítulos 18 a 21 do livro O Grande Conflito.
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Comentários
A incredulidade fecha-lhes os olhos, de modo que se acham ignorantes de sua verdadeira condição. A Testemunha Verdadeira assim descreve a cegueira deles: “Você não sabe que é infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu” (Apocalipse 3:17).
Está desaparecendo a fé na breve vinda de Cristo. “Meu Senhor tarde virá” (Mateus 24:48, ARC), não se diz apenas no coração, mas exprime-se também em palavras e ainda mais decididamente nas obras. A insensatez, neste tempo de espera, está entorpecendo os sentidos do povo de Deus quanto aos sinais dos tempos. A terrível iniquidade que predomina requer a máxima diligência e o testemunho vivo, a fim de manter o pecado afastado da igreja. A fé tem estado a decrescer assustadoramente, e só mediante o exercício ela pode aumentar (Testemunhos Para a Igreja, volume 3, página 217).
“Assim como o relâmpago sai do oriente e brilha até o ocidente, assim será a vinda do Filho do Homem” (Mateus 24:27). […]
Logo surge no oriente uma pequena nuvem escura, aproximadamente do tamanho da metade da mão de um homem. É a nuvem que envolve o Salvador e que, à distância, parece estar cercada pela escuridão. O povo de Deus sabe que esse é o sinal do Filho do Homem. Em solene silêncio, contempla a pequena nuvem enquanto se aproxima da Terra, cada vez mais brilhante e gloriosa, até que se transforma em uma grande nuvem branca, mostrando na base uma glória semelhante ao fogo consumidor e, acima dela, o arco-íris do concerto. Jesus, na nuvem, avança como poderoso vencedor. Agora Ele vem, não mais como “Homem de dores” (Isaías 53:3) para beber do amargo cálice da humilhação e miséria, mas como vitorioso no Céu e na Terra, para julgar os vivos e os mortos. “Fiel e Verdadeiro”, Ele “julga e combate com justiça.” E “os exércitos do Céu O [seguem]” (Apocalipse 19:11,14). Com hinos de melodia celestial, os santos anjos, em vasta e inumerável multidão, acompanham-No em Seu trajeto. O firmamento parece estar cheio de seres resplandecentes – “milhões de milhões e milhares de milhares” (Apocalipse 5:11). Nenhuma caneta consegue descrever essa cena; mente mortal alguma tem a capacidade de imaginar seu esplendor. “Sua glória cobre os céus, e a Terra se enche do Seu louvor. O Seu resplendor é como a luz” (Habacuque 3:3,4). À medida que a nuvem viva se aproxima ainda mais, todos os olhos contemplam o Príncipe da Vida. Nenhuma coroa de espinhos agora fere Sua cabeça, mas um diadema de glória repousa sobre a santa fronte. O rosto divino irradia o brilho deslumbrante do Sol do meio-dia. “No Seu manto e na Sua coxa está escrito um nome: Rei dos reis e Senhor dos senhores” (Apocalipse 19:16; Maranata, o Senhor Logo Vem!, 7 de outubro).
Tudo o que precisamos focar é no dia de hoje. Neste momento, devemos ser leais à nossa responsabilidade. Hoje devemos amar a Deus de todo o coração, e ao nosso próximo como a nós mesmos. Hoje precisamos resistir às tentações do inimigo e, pela graça de Cristo, alcançar a vitória. Assim, vigiaremos e esperaremos pela vinda de Cristo (Nos Lugares Celestiais, 14 de dezembro).
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