Imagine estar ao lado de alguém que você admira profundamente. Foi assim que dois discípulos de João Batista se sentiram quando Jesus passou por eles. João apontou e disse: “Eis o Cordeiro de Deus!” (João 1:36, NAA). Esses discípulos, que já haviam ouvido as mensagens de João sobre o Cristo, perceberam que Jesus era a realização das profecias do Antigo Testamento. Eles deixaram João para seguir Jesus, reconhecendo que Ele era maior e a verdadeira essência da mensagem de João.
Após ouvirem o testemunho de João sobre Jesus, os dois discípulos decidiram segui-Lo. Passaram o dia com Ele, e quem sabe que maravilhas aprenderam e experimentaram! Devem ter sido experiências incríveis, pois logo sentiram o desejo de compartilhar o que vivenciaram com outros. André, um dos discípulos, encontrou seu irmão Simão e disse: “Achamos o Messias” (João 1:41, NAA). Quando André trouxe seu irmão a Jesus, Ele imediatamente mostrou que o conhecia, dizendo: “Você é Simão, filho de João, mas agora será chamado Cefas. (“Cefas” quer dizer “Pedro”.)” (João 1:42, NAA). Essa capacidade de Jesus de conhecer profundamente as pessoas é um tema recorrente no Evangelho de João.
Se João e André tivessem o espírito incrédulo dos sacerdotes e governantes, não teriam se colocado como aprendizes aos pés de Jesus. Teriam vindo como críticos, prontos para julgar Suas palavras. Mas esses primeiros discípulos responderam ao chamado do Espírito Santo na pregação de João Batista. Eles reconheceram a voz do Mestre celestial. Uma iluminação divina brilhou sobre os ensinamentos das Escrituras do Antigo Testamento, revelando verdades sob uma nova luz.
A Transformação Pessoal
A ênfase do Evangelho de João é revelar quem Jesus é, para que essa boa nova possa ser compartilhada com o mundo. Pense em como Cristo e sua fé nEle mudaram sua vida. Que outras mudanças você ainda gostaria de ver acontecer?
Pedro, Tiago e João buscaram todas as oportunidades de estar próximos de seu Mestre, e seu desejo foi atendido. De todos os Doze, seu relacionamento com Ele era o mais próximo. João só se satisfazia com uma intimidade ainda maior, e isso ele conseguiu. Naquela primeira conferência ao lado do Jordão, quando André, tendo ouvido Jesus, correu para chamar seu irmão, João permaneceu em silêncio, absorto na contemplação de temas maravilhosos. Ele seguiu o Salvador, sempre um ouvinte ávido e absorvido.
João tinha uma natureza que ansiava por amor, simpatia e companheirismo. Ele se aproximava de Jesus, sentava-se ao Seu lado, inclinava-se sobre Seu peito. Assim como uma flor absorve o sol e o orvalho, ele absorvia a luz e a vida divinas. Em adoração e amor, ele contemplava o Salvador, até que a semelhança com Cristo e a comunhão com Ele se tornaram seu único desejo, e em seu caráter refletia-se o caráter de seu Mestre.
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A Resposta ao Chamado
Deixando João, os dois foram buscar Jesus. Um deles era André, irmão de Simão; o outro era João, o evangelista. Esses foram os primeiros discípulos de Cristo. Movidos por um impulso irresistível, seguiram Jesus—ansiosos para falar com Ele, mas ao mesmo tempo impressionados e silenciosos, perdidos no significado avassalador do pensamento: “É este o Messias?”
Jesus sabia que os discípulos O seguiam. Eles eram os primeiros frutos de Seu ministério, e havia alegria no coração do Mestre divino ao ver essas almas responderem à Sua graça. No entanto, ao se virar, Ele apenas perguntou: “Que buscais?” Ele os deixaria livres para voltar ou expressar seu desejo.
Eles estavam conscientes de um único propósito. Uma presença preenchia seus pensamentos. Exclamaram: “Rabi, onde moras?” Em uma breve entrevista à beira do caminho, não poderiam receber o que tanto desejavam. Desejavam estar a sós com Jesus, sentar-se a Seus pés e ouvir Suas palavras. “Ele lhes disse: Vinde e vede. Foram e viram onde morava, e ficaram com Ele aquele dia.”
Se João e André tivessem o espírito incrédulo dos sacerdotes e governantes, não teriam sido encontrados como aprendizes aos pés de Jesus. Teriam vindo a Ele como críticos, prontos para julgar Suas palavras. Muitos assim fecham a porta para as oportunidades mais preciosas. Mas não foi assim com esses primeiros discípulos. Eles responderam ao chamado do Espírito Santo na pregação de João Batista. Reconheceram a voz do Mestre celestial. Para eles, as palavras de Jesus estavam cheias de frescor, verdade e beleza. Uma iluminação divina brilhou sobre os ensinamentos das Escrituras do Antigo Testamento, revelando temas de verdade sob uma nova luz.