A promessa de Seu retorno | O Grande Conflito
Os reformadores protestantes e os peregrinos que partiram da Holanda para o Novo Mundo almejavam pela volta de Jesus. Eles aguardavam ansiosamente esse alegre evento. John Wycliffe aguardava a vinda de Cristo como a esperança da igreja. Calvino falou por todos os reformadores quando se referiu ao glorioso retorno de Cristo como “o evento mais feliz de todos”. Para os homens e as mulheres fiéis a Deus, a segunda vinda de Cristo era algo a ser recebido com alegria.
Por que as seguintes passagens bíblicas deram tanta esperança aos cristãos ao longo dos séculos? Jo 14:1-3; 1Tessalonicenses 4:13-18; Tito 2:11-14
É fácil entender por que a crença na segunda vinda de Cristo traz tanta esperança e alegria aos cristãos. Ela aponta para o fim do sofrimento e da morte; inaugura o tempo de paz e vida plena. Prevê o fim de lutas e guerras em um mundo de felicidade e comunhão eterna entre Cristo e os redimidos de todas as eras.
“Em todas as épocas, a vinda do Senhor tem sido a esperança de Seus verdadeiros seguidores. A última promessa do Salvador no Monte das Oliveiras, de que Ele viria outra vez, iluminou o futuro aos Seus discípulos; encheu o coração deles com uma alegria e uma esperança tão grandes que as tristezas não poderiam apagar nem as provações ofuscar. Em meio a sofrimento e perseguição, o aparecimento ‘do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus’ foi ‘a bendita esperança’ (Tito 2:13). Quando os cristãos tessalonicenses estavam cheios de pesar ao sepultarem seus queridos, que pensavam que estariam vivos para testemunhar a vinda de Jesus, Paulo, seu instrutor, apontou-lhes a ressurreição que ocorreria por ocasião do advento do Salvador. Então os mortos em Cristo ressurgiriam e, juntamente com os vivos, seriam arrebatados para encontrar o Senhor nos ares” (O Grande Conflito, página 258).
Por que a segunda vinda de Jesus é tão importante para a nossa fé? Considerando que os mortos dormem, por que a volta de Jesus é tão crucial? Sem ela, por que estaríamos, como Paulo disse, em uma situação totalmente desesperadora (1Coríntios 15:15-18)?
*Este estudo se baseia nos capítulos 18 a 21 do livro O Grande Conflito.
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Uma das verdades mais solenes e mais gloriosas expostas pela Bíblia é a da segunda vinda de Cristo para completar a grande obra da redenção. Ao povo de Deus que, por tanto tempo, peregrina em sua jornada “na região e sombra da morte” (Mateus 4:16), é dada uma esperança preciosa e que inspira alegria na promessa do aparecimento Daquele que é “a ressurreição e a vida” (João 11:25), para levar de novo ao lar Seus filhos exilados. A doutrina do segundo advento é, sem dúvida, a nota tônica das Sagradas Escrituras. Desde o dia em que o primeiro casal caminhou entristecido para fora do Éden, os filhos da fé têm esperado a vinda do Prometido para quebrar o poder do destruidor e levá-los novamente ao paraíso perdido. Santos homens do passado aguardavam o advento do Messias em glória para a consumação de sua esperança (O Grande Conflito, página 256).
Essa grande verdade [a segunda vinda de Cristo] tem sido o consolo dos fiéis de Deus ao longo de todos os séculos. […] Foi nosso Senhor mesmo que prometeu aos Seus discípulos: “Quando Eu for e preparar um lugar, voltarei e os receberei para Mim mesmo” (João 14:3). Foi o compassivo Salvador que, antecipando-Se aos sentimentos de solidão e tristeza de Seus seguidores, incumbiu anjos de confortá-los com a certeza de que Ele viria outra vez, em pessoa, assim como havia ido para o Céu. […]
Estando os discípulos olhando atentamente para cima, querendo captar o último vislumbre Daquele a quem amavam, sua atenção foi despertada pelas palavras: “Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no Céu, há de vir assim como para o Céu O vistes ir” (Atos 1:11, ARC). Pela mensagem do anjo, acendeu-se de novo a esperança. Os discípulos “voltaram para Jerusalém cheios de alegria. E estavam sempre no templo, louvando a Deus” (Lucas 24:52, 53). Não se alegravam porque Jesus havia Se separado deles nem porque haviam sido deixados a lutar com as provações e tentações do mundo, mas por causa da certeza dada pelo anjo de que Ele viria outra vez (O Grande Conflito, p. 288).
Em meio ao declínio moral dos crentes coríntios, houve alguns que abandonaram aspectos fundamentais de sua fé. Haviam chegado ao ponto de negar a doutrina da ressurreição. Paulo enfrentou essa heresia com um claro testemunho referente à inegável evidência da ressurreição de Cristo. Declarou que, após Sua morte, Jesus ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras (1Coríntios 15:4). “E apareceu a Cefas e, depois, aos doze. Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria ainda vive; porém alguns já dormem. Depois, foi visto por Tiago e, mais tarde, por todos os apóstolos. Por último, depois de todos, foi visto também por mim” (volume 5-8).
Paulo transportou o pensamento dos irmãos coríntios para os triunfos da manhã da ressurreição, quando todos os santos que dormem serão ressuscitados para viver para sempre com seu Senhor (Atos dos Apóstolos, páginas 203, 204).
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