Leia Judas 3, 4. Que advertência há nessa passagem e como ela se aplica à igreja cristã em todos os tempos?
O livro de Judas foi escrito antes de 65 d.C. para cristãos “amados em Deus Pai e guardados em Jesus Cristo” (Judas 1, verso 1). Esses fiéis foram instados a “lutar pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos. Pois certos indivíduos […] se infiltraram no meio [deles] sem serem notados. [Eram] pessoas ímpias, que transformam em libertinagem a graça do nosso Deus” (Judas 1, versos 3, 4). Essa admoestação foi ainda mais significativa para os crentes na Idade Média depois que práticas pagãs inundaram a igreja e tradições humanas comprometeram a Palavra de Deus. Por muitos séculos, pessoas como os valdenses permaneceram como campeões da verdade. Eles acreditavam que Cristo era seu único Mediador e a Bíblia sua única fonte de autoridade. “Em cada época houve testemunhas de Deus – pessoas que guardavam no seu íntimo a fé em Cristo como único mediador entre Deus e o homem, que mantinham as Escrituras Sagradas como a única regra de vida e santificavam o verdadeiro sábado” (Ellen White, O Grande Conflito, página 52).
Que promessa Deus faz aos fiéis em face da própria morte? Apocalipse 2, verso 10.
As palavras de Apocalipse 2, verso 10 foram escritas para a igreja em Esmirna. Um dos deuses padroeiros da cidade era Dionísio, o deus da festa e da fertilidade. Quando os sacerdotes de Dionísio morriam, colocava-se uma coroa na cabeça deles em seu cortejo fúnebre. João compara essa coroa terrena colocada por ocasião da morte com a coroa da vida, que será colocada na cabeça dos vitoriosos sobre as forças do mal.
A coroa da vida inspirou os fiéis a suportar a morte por amor a Cristo. Ela motiva os crentes nas aflições e inspirou os valdenses na dor e na perseguição. Eles sabiam que veriam Jesus um dia e viveriam com Ele para sempre. A coroa da vida apela a nós: sofremos, mas uma recompensa nos espera se fixarmos os olhos em Jesus.
O que encoraja você nas dificuldades? Que promessas reivindica nesses momentos?
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