A linha de tempo profética mais longa
Leia Esdras 7:7-13. Quando foi emitido o decreto para permitir que os cativos de Israel na Pérsia fossem libertos para reconstruir o templo?
O decreto de Artaxerxes, de 457 a.C., foi o último de três decretos que permitiram que os judeus retornassem para reconstruir Jerusalém e restaurar os serviços do templo. Esse terceiro decreto foi o mais completo e marca o início dos 2.300 dias/anos.
Leia Daniel 9:25,26. Quando começaria todo esse período profético? Que eventos importantes esses versos predizem?
Nessa profecia, Daniel predisse que desde a “ordem para restaurar e para edificar Jerusalém” até o Messias seriam 69 semanas proféticas, ou 483 dias, ou anos literais. Visto que o decreto foi emitido no outono de 457 a.C., 483 anos se estendem até o outono de 27 d.C. A palavra “Messias” significa “Ungido”. No outono de 27 d.C., Cristo foi batizado e recebeu a unção do Espírito (At 10:38). Depois do batismo, Jesus saiu “pregando o evangelho”. Ele dizia: “O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo; arrependam-se e creiam no evangelho” (Marcos 1:14,15).
Na primavera de 31 d.C., no meio da última semana profética, três anos e meio após o Seu batismo, Jesus foi crucificado. O sistema de ofertas que apontava para o Cordeiro de Deus cessou com o sacrifício no Calvário. O tipo havia encontrado o Antítipo e, finalmente, todos os sacrifícios e ofertas do sistema cerimonial cessaram.
Leia Daniel 9:27. Como terminaria a profecia das 70 semanas?
As 70 semanas, ou 490 anos, destinadas aos judeus, terminaram em 34 d.C. com a rejeição da mensagem do evangelho pelo Sinédrio (Atos 6:8-15, Atos 7:1-60).
Subtraindo 490 anos da profecia dos 2.300 anos, restam 1.810 anos, que nos levam a 1844 d.C. Miller acreditava que o santuário era a Terra e presumiu que Cristo purificaria a Terra pelo fogo em 1844.
*Este estudo se baseia nos capítulos 18 a 21 do livro O Grande Conflito.
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Comentários
Esse decreto se encontra no capítulo 7 de Esdras, versos 12 a 26. Em sua forma mais completa, foi promulgado por Artaxerxes, rei da Pérsia, em 457 a.C. […] Esses três reis [Ciro, Dario e Artaxerxes], originando, confirmando e completando o decreto, deram-lhe a perfeição exigida pela profecia para marcar o início dos 2.300 anos. Considerando o ano 457 a.C., tempo em que se completou o decreto, como data da ordem, percebeu-se que todas as especificações da profecia relativa às 70 semanas haviam se cumprido.
“Desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas” (Daniel 9:25, ARC) – ou seja, 69 semanas ou 483 anos. O decreto de Artaxerxes entrou em vigor no outono de 457 a.C. A partir dessa data, 483 anos estendem-se até o outono do ano 27 de nossa era. Naquele tempo, essa profecia se cumpriu. […] No outono do ano 27 de nossa era, Cristo foi batizado por João e recebeu a unção do Espírito. […] Depois de Seu batismo, Ele foi para a Galileia, “pregando o evangelho do reino de Deus e dizendo: O tempo está cumprido” (Marcos 1:14,15, ARC; O Grande Conflito, página 278, 279).
A semana – sete anos – terminou em 34 d.C. Nessa data, com o apedrejamento de Estêvão, os judeus por fim selaram sua rejeição do evangelho. Os discípulos que foram espalhados pela perseguição “iam por toda parte pregando a Palavra” (Atos 8:4); e pouco depois, Saulo, o perseguidor, converteu-se e se tornou Paulo, o apóstolo dos gentios.
As inúmeras profecias relacionadas com o advento do Salvador levaram os hebreus a viver numa constante expectativa. Muitos morreram na fé, sem terem recebido as promessas. Mas vendo-as de longe, e crendo nelas, reconheceram que eram estrangeiros e peregrinos na Terra (Hebreus 11:13). Desde os dias de Enoque, as promessas, repetidas por intermédio dos patriarcas e profetas, mantiveram viva a esperança do aparecimento do Messias (Profetas e Reis, página 409).
Todo o Céu tem interesse em nossa salvação. Estaremos nós também interessados em nossa própria salvação? Vamos afastar toda e qualquer dúvida, tudo o que possa envolver nossas almas em escuridão. Sabemos que o mundo está repleto de iniquidade, mas devemos nos concentrar apenas nisso? Vamos buscar constantemente falhas e males aqui e ali? Vamos olhar criticamente para o caráter de nossos irmãos? Vamos pensar na bondade de Deus! Falemos de Seu poder e cantemos de seu amor. Entreguemos nossas almas a Deus como a um Criador digno de confiança e deixemos de lado preocupações e aflições. Deus nos ajudará a viver acima das coisas desta vida e nos proverá uma abundância de coisas boas sobre as quais refletir e conversar. Vamos entrar na presença de Cristo. Ele está purificando o santuário celestial. Façamos isso pela fé. Já foi feita provisão para nossa purificação. Uma fonte foi aberta para o pecado e a impureza. Peçamos com fé pela graça de Deus, e não pediremos em vão (The Review and Herald, 28 de maio de 1889, página 11).
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