A imutabilidade da lei de Deus
Leia Mateus 5:17, 18; Salmo 111:7, 8; Eclesiastes 12:13,14; 1João 5:3 e Provérbios 28:9. Qual deve ser a relação do cristão para com a lei?
Nós seguimos os passos dos reformadores que defendiam a santidade da lei. João Wesley afirmou: “A lei ritual ou cerimonial, entregue por Moisés aos filhos de Israel, contendo todas as injunções e ordenanças relacionadas aos antigos sacrifícios e serviços do templo, nosso Senhor veio destruir, dissolver e abolir. […] Mas a lei moral, contida nos Dez Mandamentos, e reforçada pelos profetas, Ele não removeu. Não era o objetivo de Sua vinda revogar alguma parte dela. Essa é uma lei que nunca poderá ser quebrada; que resiste, como uma testemunha fiel nos céus. […] Cada parte dessa lei deve permanecer em vigor, sobre toda a humanidade, e em todas as épocas; não dependendo de tempo ou lugar; ou quaisquer outras circunstâncias, sujeitas a mudanças; mas da natureza de Deus e da natureza do homem, e da relação imutável para com um e outro” (John Wesley, O Sermão do Monte, página 128).
Compare Êxodo 34:5-7 com Romanos 7:11,12; Salmos 19:7-11; Salmo 89:14; Salmo 119:142,172. Qual é a relação entre a lei de Deus e o Seu caráter?
Visto que a lei é uma transcrição do caráter de Deus, o fundamento de Seu trono e a base moral da humanidade, Satanás a odeia. “Se o santuário terrestre era uma figura ou modelo do celestial, a lei depositada na arca da Terra era uma transcrição exata da lei que está na arca do Céu, e que a aceitação da verdade sobre o santuário celestial envolvia o reconhecimento dos requisitos da lei de Deus, e da obrigatoriedade do sábado do quarto mandamento. Nisso estava o segredo da intensa hostilidade manifestada contra a harmoniosa exposição das Escrituras, que revelavam o ministério desempenhado por Cristo no santuário celestial” (O Grande Conflito, página 366).
Que razões as pessoas dão para argumentar que não somos mais obrigados a guardar os Dez Mandamentos? O que você acha que está por trás disso?
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Quando o ser humano violou a lei de Deus e desprezou Sua vontade, Satanás se alegrou. Declarou estar provado que a lei não podia ser obedecida; o homem não podia ser perdoado. Por haver sido banido do Céu, depois da rebelião, alegava que a raça humana jamais deveria receber novamente a aprovação divina. Argumentava que o Senhor não podia ser justo e ainda mostrar misericórdia ao pecador.
Mesmo como pecador, o ser humano não estava na mesma situação que Satanás. Lúcifer havia pecado no Céu, diante da glória divina. O amor de Deus foi revelado a ele como a nenhum outro ser criado. Compreendendo o caráter do Senhor, conhecendo Sua bondade, Satanás preferiu seguir sua vontade independente e egoísta. Essa escolha foi decisiva. Deus não podia fazer mais nada para salvá-lo. O ser humano, porém, foi enganado; sua mente foi confundida pelos enganos de Satanás. Não conhecia a altura e a profundidade do amor divino. Para ele, havia esperança ao conhecer o amor de Deus. Contemplando Seu caráter, podia ser novamente atraído a Ele.
Por meio de Jesus, a misericórdia divina foi manifestada aos homens. No entanto, a misericórdia não deixou de lado a justiça. A lei revela os atributos do caráter de Deus, e nem um jota ou til dela podia ser mudado para ir ao encontro do ser humano em seu estado decaído. Deus não mudou Sua lei, mas Se sacrificou em Cristo para redenção do homem (O Desejado de Todas as Nações, página 613).
Quando se assentar o juízo e forem abertos os livros, e todo homem for julgado segundo as coisas neles escritas, então as tábuas de pedra, escondidas por Deus até aquele dia, serão apresentadas diante do mundo como a norma de justiça. Então os homens e as mulheres verão que o requisito para sua salvação é a obediência à perfeita lei de Deus. Ninguém encontrará desculpa para o pecado. Pelos justos princípios dessa lei, receberão as pessoas sua sentença de vida ou de morte (CBASD, volume 1, página 1223).
A lei de Deus que se encontra no santuário celestial é o grandioso original, do qual os preceitos inscritos nas tábuas de pedra, registrados por Moisés no Pentateuco, eram uma cópia exata. Os que chegaram à compreensão desse ponto importante foram levados a ver o caráter sagrado e imutável da lei divina. Perceberam, como nunca antes, a força das palavras do Salvador: “Até que o céu e a Terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei” (Mateus 5:18). A lei de Deus, sendo a revelação de Sua vontade, a transcrição de Seu caráter, deve permanecer para sempre, como uma “fiel testemunha no Céu” (Salmo 89:37, NVI). Nenhum mandamento foi anulado; nenhum jota ou til foi mudado. Disse o salmista: “Para sempre, ó Senhor, a Tua palavra está firmada no Céu” (Salmo 119:89). “Todos os Seus mandamentos” são fiéis; “permanecem firmes para todo o sempre” (Salmo 111:7, 8; O Grande Conflito, páginas 365, 366).
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